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Antes coadjuvante, Edenilson conhece Arena como destaque no Inter

23 set 2018 - 08h01
(atualizado às 13h52)
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Tão surpreendente quanto a ótima campanha do Internacional no Campeonato Brasileiro, a boa performance do volante Edenilson na competição nacional terá um capítulo importante na história do meio-campista na tarde deste domingo, às 16h (de Brasília), na Arena Corinthians. Coadjuvante nos três anos em que defendeu o clube do Parque São Jorge, o jogador pisará pela primeira vez no estádio do ex-clube como referência do vice-líder da competição nacional.

Dono de quatro gols em 36 partidas disputadas na temporada, sendo 34 como titular, Edenilson subiu de patamar justamente na arrancada dos gaúchos para encurtar a distância em relação ao líder São Paulo. O ápice se deu há duas semanas, quando o atleta fez o único gol da vitória colorada sobre o arquirrival Grêmio, no Beira-Rio, algo difícil de prever para quem o viu entre 2011 e 2014 com a camisa do Timão. Até para um dos seus melhores amigos.

"A gente sabe que era difícil, mas a gente confia em quem passou pelo Corinthians", comentou o volante Ralf, que mantém uma relação de amizade desde que o jovem Edenilson chegou ao Alvinegro. Para ele, o instinto trabalhador do amigo, que saiu do Timão meses antes da inauguração da Arena, foi fundamental para o seu sucesso.

"Se alguém chegou aqui (no Corinthians) é porque sempre teve qualidade, ele não é diferente. Fez por merecer os frutos que está colhendo hoje, fazendo muito gols, sequência de jogos", avaliou o camisa 15, que não poderá enfrentar o amigo devido à suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

Ao lado de Ralf, Edenilson foi um campeão brasileiro em 2011, da Libertadores e do Mundial em 2012, além do Paulista e da Recopa Sul-Americana, em 2013. Foi titular apenas no último desses, porém, quando ganhou a vaga do hoje gerente de futebol alvinegro, Alessandro, que se aposentaria seis meses depois.

Sem um desempenho que empolgasse no segundo semestre daquele ano, Edenilson viu o clube fazer um esforço e conseguir a contratação de Fagner para o seu setor. Titular na estreia da temporada, contra a Portuguesa, em 2014, ele só atuou naquela partida antes de ser negociado com o futebol italiano.

Passado guardado por relação com o Internacional

De reserva útil em São Paulo, porém, ele tornou-se figura no Inter com o passar do tempo. Agradou a torcida ao ter uma discussão virtual com o volante Lucas Leiva, ex-Grêmio, que tirou sarro do antigo rival pela derrota para o Novo Hamburgo, na final do Campeonato Gaúcho do ano passado. Depois teve bom desempenho na Série B, assegurando o acesso da equipe à elite do futebol nacional mais uma vez, caminho que segue em curva ascendente até o momento.

Procurada pela reportagem para uma entrevista, a assessoria do jogador disse que não poderia dar seguimento ao pedido pela proximidade do jogo e da importância que o embate tem para o Inter, necessitando total concentração. Com Ralf, porém, o contato segue tranquilo.

"Minha relação com ele sempre foi muito boa e é até hoje, um cara que acrescentou muito. Em 2012, quando fomos campeões da Libertadores da América, ele pegou um microfone da TV  e saiu entrevistando todo mundo no vestiário (risos). Essa é uma história marcante para mim", concluiu o volante.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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