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Andrés questiona VAR, ironiza Palmeiras e descarta Tardelli

23 out 2018 - 14h30
(atualizado às 14h43)
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A Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou nesta terça-feira a implantação do árbitro de vídeo a partir das quartas de final do Campeonato Paulista de 2019. Presidente do Corinthians, atual bicampeão estadual, Andrés Sanchez questiona a eficiência do sistema.

"Se o VAR não seguir o protocolo correto, não fizer as coisas corretas, vai dar problema", previu o mandatário, presente na sede da entidade, que também sorteou os grupos da edição 2019 do Paulistão.

"A reclamação que era para o árbitro de campo vai para o VAR. O Var é para confirmar o negócio ou para apitar o jogo?", indagou. "Hoje, o VAR no Brasil está apitando o jogo", esbravejou.

As declarações de Andrés ocorrem menos de uma semana depois da perda do título da Copa do Brasil para o Cruzeiro. Na última quarta-feira, após Pedrinho ter um gol anulado pelo VAR, o Timão levou o segundo da equipe mineira na derrota por 2 a 1 na Arena.

"Confusão teve com VAR, teve sem VAR. O futebol está ficando muito politicamente correto. Gol com a mão, impedido, lance de pênalti tem que usar o VAR, não em um lance que aconteceu lá no meio-campo. Tem que definir os critérios", apontou.

Como já é corriqueiro nas entrevistas de Andrés, o Palmeiras foi assunto. Rompido com a FPF em função da final do Paulistão deste ano, o clube alviverde não enviou representantes para o sorteio desta tarde, como antecipado pelo presidente Maurício Galiotte.

"É um direito dele. Eu não reclamo de nada disso, não. Eu já briguei com Deus e o mundo também. Cada um vê onde está apertando o calo", afirmou Andrés, que também comentou as frequentes reclamações de arbitragem do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. "Isso é problema deles, eu não tenho nada a ver com isso. Isso que eles estão em primeiro (lugar no Brasileirão), imagina se tivessem em décimo", ironizou.

Por fim, questionado sobre o suposto interesso no atacante Diego Tardelli, que atualmente defende o chinês Shandong Luneng, Andrés Sanchez tratou a negociação como inviável financeiramente.

"O Tardelli interessa para qualquer clube brasileiro, chinês, europeu, russo. E ele vai ganhar de 4 a 8 milhões de euros por ano. Não podemos pagar e eu não vou fazer loucura. Não vou pagar mais do que R$ 400 mil para jogador de futebol. O Brasil tem que ter um limite. Eu não vou fazer isso que foi feito nos últimos anos", concluiu.

* Especial para a Gazeta Esportiva

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