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Coreia do Sul ignora espionagem sueca nos treinos

17 jun 2018 - 11h28
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O técnico da Coreia do Sul, Shin Tae-yong, minimizou neste domingo a espionagem de seus treinos pela Suécia, sua primeira adversária na Copa do Mundo, que se desculpou na véspera do confronto após ter se vangloriado inicialmente de sua estratégia.

Treino da Coreia do Sul no estádio Nizhny Novgoro 17/06/2018 REUTERS/Carlos Barria
Treino da Coreia do Sul no estádio Nizhny Novgoro 17/06/2018 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

As equipes começam suas campanhas no Mundial na segunda-feira e têm sido criativas em tentar estudar as táticas adversárias, ou esconder seu próprio jogo, na preparação para o jogo no estádio Nizhny Novgorod.

Um olheiro sueco usou uma casa perto da base de treinamento da Coreia na Áustria este mês para assistir aos treinamentos, usando um telescópio de alta performance e uma câmera de vídeo.

"Foi uma longa viagem de carro até as montanhas para chegar à casa, mas foi um local perfeito para observar o treinamento da equipe coreana", disse Lars Jacobsson, membro da equipe técnica sueca, no domingo.

Ele havia sido expulso de uma sessão de treinamento fechada dos sul-coreanos depois de não convencê-los de que era um turista, e persuadiu um casal local a deixá-lo usar sua casa, com vista para o centro de treinamento, para observar os rivais treinando suas táticas para a Copa do Mundo.

O treinador sueco, Janne Andersson, fez um pedido de desculpas no domingo.

"É muito importante mostrarmos respeito por um adversário e se o que fizemos foi percebido de outra forma, então pedimos desculpas", disse Andersson. "Isso é algo pequeno que se transformou em algo muito maior, porque geralmente nossas informações sobre nossos oponentes vêm de assistirmos a suas partidas."

Para os sul-coreanos, não foi um problema, garantiu Shin. Segundo ele, uma análise profunda dos adversários é um padrão internacional atualmente. De qualquer forma, ele tinha uma estratégia para enganar dos suecos, fazendo com que seus jogadores usassem números diferentes nas camisas.

"Nós trocamos as camisas porque não queríamos mostrar tudo aos nossos oponentes e para tentar confundi-los", disse. "Eles podem conhecer alguns dos nossos jogadores, mas é muito difícil para os ocidentais distinguir entre os asiáticos, e é por isso que fizemos isso", disse Shin.

"Todos os treinadores provavelmente sentem que seus oponentes estão sempre os espionando. Eu acho perfeitamente natural que todos nós tentemos obter o máximo de informações uns sobre os outros."

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