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COI suspende ex-velocista da Namíbia Fredericks em caso de compra de voto para Rio 2016

7 nov 2017 - 15h32
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O ex-velocista namibiano Frankie Fredericks foi suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta terça-feira depois de ter sido submetido a uma investigação na França sobre as alegações de compra de votos para o Rio de Janeiro conquistar o direito de sediar os Jogos de 2016.

Fredericks, que ganhou quatro medalhas de prata nas Olimpíadas de 1992 e 1996, é suspeito de receber subornos e de lavagem de dinheiro, disse na sexta-feira uma fonte próxima ao inquérito na França.

Fredericks, que apareceu diante de um magistrado francês na quinta-feira, já havia negado denúncias de corrupção.

O COI disse em um comunicado que seu conselho executivo decidiu suspender Fredericks depois de "considerar a gravidade e a urgência da situação e seu impacto na reputação do COI".

Fredericks já está sendo investigado pela unidade global de integridade do atletismo sobre pagamentos que recebeu de Papa Massata Diack, filho do ex-chefe mundial de atletismo Lamine Diack, no dia em que o Rio ganhou a votação para sediar a Olimpíada de 2016.

Fredericks disse anteriormente que um pagamento de 300.000 dólares para sua empresa foi recompensa por trabalho legítimo.

Fredericks também era do conselho da Iaaf, entidade que controla o atletismo mundial, até ser suspenso em julho, aguardando o resultado da investigação da unidade de integridade.

O Rio venceu Chicago, Tóquio e Madri em 2009 para ficar com os Jogos de 2016.

No mês passado, o COI suspendeu o então presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, após acusações de ligação com a suposta compra de votos para a Rio 2016.

Nuzman é acusado de intermediar 2 milhões de dólares em subornos para garantir a escolha do Rio. Ele nega qualquer irregularidade.

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