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COI revoga parcialmente punições impostas ao Brasil

31 out 2017 - 17h00
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira (31) a revogação provisória e parcial da suspensão imposta ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) após o escândalo envolvendo o ex-presidente da entidade Carlos Arthur Nuzman.

Ex-presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, chega à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro
05/10/2017 REUTERS/Bruno Kelly
Ex-presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, chega à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro 05/10/2017 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

Com a decisão, o COB, atualmente presidido por Paulo Wanderley, continuará sem o direito de receber recursos repassados anualmente a título de patrocínio. Segundo representantes do COI, ainda não há previsão de quando a suspensão será totalmente retirada. No entanto, os representantes brasileiros poderão participar das assembleias da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC) e da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), que acontecerão em Praga, na República Tcheca.

Segundo os dirigentes do COI, a entidade brasileira foi "plenamente cooperante e voluntária" com as investigações e tomou "de forma imediata" as medidas necessárias para responder as "preocupações" do Comitê Internacional.

Entre as iniciativas, está a aceitação da renúncia de Nuzman, a escolha de um novo presidente, além da revisão das contas do período entre 2008 e 2010, "para garantir que o COB não fosse acusado na investigação aberta no Brasil.

No último dia 6 de outubro, o Comitê anunciou a punição depois de Nuzman ser preso no desdobramento da Operação Unfair Play, que investiga a compra de votos na eleição que escolheu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

O ex-presidente do COB é réu por corrupção passiva, associação criminosa, lavagem de dinheiro e ocultação de divisas. 

Ansa - Brasil   
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