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Jogos de Paris

COB teme que crise afete desempenho do Brasil em Tóquio

11 out 2017 - 18h53
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O maior temor do Comitê Olímpico Brasilero (COB) em meio à crise que culminou com a renúncia do presidente Carlos Arthur Nuzman, na tarde desta quinta (11), é o impacto que isso possa representar na preparação das equipes do País para os Jogos de Tóquio em 2020. Publicamente, o discurso é de que a parte esportiva não foi afetada com o imbróglio.

Nuzman na chegada à sede da PF no Rio de Janeiro
 5/10/2017    REUTERS/Bruno Kelly
Nuzman na chegada à sede da PF no Rio de Janeiro 5/10/2017 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

"O mais importante é que nossos atletas estão competindo mundo afora", disse ao Terra o novo presidente do COB, Paulo Wanderley, então vice que passou a substituir Nuzman.

Com a suspensão ao COB, os repasses anuais que a entidade brasileira recebia do Comitê Olímpico Internacional (COI) ficam bloqueados. Esse montante não foi revelado pelo COB, mas gira em torno de alguns milhões de reais.

Mais do que isso, a desconfiança dos patrocinadores com a gestão do comitê,  acrescida da crise econômica por que passa o Brasil, acaba aumentando as dúvidas sobre o investimento que o COB planejou para o trabalho de todas as confederações olímpicas até os Jogos de Tóquio.

"Estamos correndo contra o tempo para que esse furacão não comece a respingar na nossa preparação para a próxima Olimpiada. Nesse sentido, sem entrar no mérito da questão,  a renúncia do presidente Nuzman foi o primeiro passo", afirmou à reportagem o presidente da Confederação Brasileira de Vela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro.

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