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Com salários em atraso, jogadores da Chapecoense fazem protesto antes do treino

Equipe está doze pontos atrás do Cruzeiro, primeiro time fora da zona de rebaixamento

8 nov 2019 - 19h07
(atualizado às 19h07)
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Enquanto a diretoria e o técnico Marquinhos Santos ainda mantêm o discurso de que a Chapecoense pode se safar do rebaixamento à Série B em 2020, os jogadores já demonstram total desconfiança no comando clube. Os jogadores fizeram um protesto nesta sexta-feira, antes do treino, entrando no campo sem uniforme no centro de treinamento de Água Amarela. A reclamação é por atrasos de salários e de diretos de imagens, entre outros problemas.

Depois de quase meia hora de conversa com o gerente de futebol Michel Costa e com Marquinhos Santos, os jogadores aceitaram treinar. Foram aos vestiários e voltaram a campo. Acontece que a promessa de direção do clube era quitar os débitos referentes aos salários de outubro até esta sexta-feira, o que não ocorreu, segundo o clube por questões burocráticas.

O presidente Paulo Magno tentou minimizar a situação, explicando que alguns jogadores foram até a Arena Condá para cobrar uma posição dele. E, segundo o dirigente, a reunião antes do treino era apenas para explicar a situação, o que não foi confirmado pelos jogadores.

Apesar do empate por 1 a 1 com o Bahia, em Salvador, a situação do time catarinense é crítica na tabela. Ocupa a penúltima posição, com apenas 22 pontos, 12 atrás do Cruzeiro, em 16º e primeiro time fora da zona de degola. Agora só faltam sete rodadas, portanto, estarão em disputa 21 pontos. No domingo, às 19 horas, a Chapecoense enfrenta na Arena Condá o Grêmio pela 32ª rodada.

Na tentativa de atenuar o clima tenso, a direção do clube emitiu o seguinte comunicado: "Antes das atividades desta sexta-feira, o grupo de atletas da Chapecoense se reuniu com o técnico Marquinhos Santos no centro de um dos campos do CT Água Amarela a fim de conversar, de forma amistosa, e de manifestar a insatisfação em relação ao atraso do pagamento dos direitos de imagem, que já chega aos sete meses. Apesar da evidente insatisfação, os comandados de Marquinhos Santos informaram que darão sequência às atividades e compromissos junto ao clube normalmente".

Estadão
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