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Torcedor paulistano reclama de barriga cheia da Seleção Brasileira?

12 jun 2019 - 05h13
(atualizado às 05h13)
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O Brasil vai estrear na Copa América 2019 em São Paulo, mais precisamente no estádio do Morumbi, sexta-feira, contra a Bolívia. Ainda na primeira fase, a Seleção voltará a encontrar o torcedor paulistano na terceira e última rodada do Grupo A, diante do Peru, dessa vez na Arena Corinthians, em Itaquera.

A pressão por vitórias nos dois compromissos é grande por si só, mas a fama dos torcedores locais por exigir apresentações convincentes preocupa. Os paulistanos costumam cobrar sem ponderações, e as vaias não são poupadas em caso de alguma decepção.

Apenas como caráter de exemplo, Neymar já chegou a ser bastante hostilizado e bandeiras já foram arremessadas ao campo durante um confronto com a Colômbia durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Em ambas as situações o palco era justamente a casa são-paulina.

"Na era da Internet, fala-se muito 'aquela seleção isso ou aquilo'… Não tem mais, não tem mais Ronaldinho, é outro momento, vamos dar o máximo e precisamos do apoio da torcida. Todas as torcidas são diferentes, mas o importante é que eles vejam que dentro de campo estamos dando nosso melhor", avisou Filipe Luís.

A curiosidade maior é que os paulistanos, de fato, não têm muito o que reclamar. O Brasil não perde um jogo em São Paulo desde 3 de junho de 1964. Na ocasião, caiu por 3 a 0 diante da Argentina, no estádio do Pacaembu, pela segunda rodada da Taça das Nações.

De lá para cá foram 33 jogos, 24 vitórias e nove empates. Ao todo, a Seleção Brasileira 57 partidas na cidade que sediará a abertura da Copa América 2019. O histórico geral registra 39 vitórias, 15 empates e apenas cinco derrotas. Além disso, o Brasil venceu os últimos 10 jogos que fez em São Paulo.

"É uma coisa boa. Não sabia. Esperamos que tenha cobrança, mas, ao mesmo tempo esperamos que o torcedor esteja ao nosso lado. Os meninos na frente estão atrevidos, com confiança, e o grande objetivo é que jogadores e torcida tenham uma comunhão, e sem comparações", reforçou o lateral esquerdo, surpreso com a relação números x cobrança dos paulistanos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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