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Tite reconhece busca por ajustes ofensivos na Seleção

Comandante canarinho compara o trabalho de um técnico ao de um chefe de gastronomia: 'Faz a parte do bolo, depois recheio, glacé...'

4 set 2021 - 16h21
(atualizado às 16h52)
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O técnico Tite manteve o mistério em torno de quem serão os titulares da Seleção Brasileira diante da Argentina, em confronto pela sexta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo-2022. Contudo, em entrevista coletiva neste sábado (4), o comandante projetou ajustes ofensivos e, em um momento de irreverência, comparou o desafio do treinador ao de um chefe de gastronomia.

Técnico exaltou a qualidade do gramado da Neo Química Arena (Foto: Reprodução / CBF TV)
Técnico exaltou a qualidade do gramado da Neo Química Arena (Foto: Reprodução / CBF TV)
Foto: Lance!

"Às vezes assisto programa de gastronomia e acho que é uma analogia boa. Primeiro, você faz a parte do bolo, depois o recheio, daí progride para parte do glacê e vai construindo. É um pouco assim que se faz futebol. Gostaria que esse processo fosse apressado, mas precisa do processo todo, de desenvolvimento para atingir a plenitude. Da criação, do gol, da consistência defensiva, da vitória, da beleza que é a cereja do bolo. Que é o pontinho final", declarou.

Aos seus olhos, Brasil e Argentina tem um gosto especial. "Não adianta usar der hipocrisia. É inevitável dizer que o jogo tem conotação diferente. A gente só rivaliza com quem admira. São jogos assim, como quando em clubes contra Boca, River, Estudiantes, San Lorenzo, Racing... fica outra atmosfera. Mas o que não podemos é jogar o jogo antes, temos absorver energia, ter serenidade, equilíbrio, discernimento. É um jogo emocional que mobiliza, que provoca perguntas, mas essa ponderação é fundamental", disse.

O treinador falou sobre as variações que Gabigol vem tendo em campo. "Fiz anotação sobre Gabigol e escrevi liberdade. Acompanhamos Gabi no Flamengo, no Santos, nos enfrentamentos. Precisa de espaço de movimentação, se for só o pivô, vou retirar características melhores. Vai ter técnico que quer que ele faça o que não faz de melhor. Essa liberdade de movimentação eu dou. No Santos a origem foi de externo, para ter esses movimentos todos de liberdade de movimentação. Não é campo todo, é centro direita, onde se sente melhor. A partir daí sim, ter presença de área", declarou.

O treinador não escondeu que o fato de atuar na Neo Química Arena traz um grande alento. De acordo com ele, "o futebol fala mais alto".

"Primeiro, o espetáculo vai ficar muito melhor. Eu asistia a um jogo no Maracanã aí um repórter captou uma conversa na qual um jogador dizia para o técnico: "o campo está ruim, não dá pra a gente sair jogando, necessita de dois ou três passes". Como vai conseguir articulação de velocidade com olho na bola? Todos atletas querem um bom jogo, bom gramado para ter velocidade", finalizou.

O Brasil enfrenta a Argentina neste domingo (5) na Neo Química Arena em jogo válido pela sexta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. A equipe tem 100% de aproveitamento nos sete jogos que disputou.

Lance!
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