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Tite nega que grupo da Seleção Brasileira esteja fechado

Segundo o treinador, cerca de 50 atletas estão no radar de sua comissão técnica

14 mai 2021 - 12h59
(atualizado às 13h09)
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Foto: AdNews

Apesar de ter anunciado uma convocação com poucas novidades nesta sexta-feira, 14, Tite nega que já tenha definido o grupo ideal para a Seleção Brasileira.

Segundo o treinador, cerca de 50 atletas estão no radar de sua comissão técnica. A lista mais recente serve somente para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

"Não dá para fechar (o grupo). Se tu tiver uma abrangência de 50 atletas, daqui a pouco vamos ter o Vinicius Jr, um atleta que está se afirmando cada vez mais, Rodrygo, uma série de atletas da seleção olímpica, outros que permanecem… Então há uma abrangência. Há uma espinha dorsal, uma forma de jogar com alternativas, a gente procura manter, mas com diversidade", explicou.

Para avaliar de perto o desempenho de cada jogador, Tite se preocupa com o longo período de inatividade da Seleção Brasileira. O último compromisso foi no dia 17 de novembro de 2020, na vitória contra o Uruguai por 2 a 0.

"(A inatividade) Prejudica todas as seleções sul-americanas, realidade que não queríamos estar vivendo, temos que ter capacidade de manter alto nível, manter a qualidade alta, é um desafio nosso para se sustentar em alto nível. As circunstâncias levam a isso", afirmou.

Ainda que não tenha sido possível atuar por um longo período, Tite acredita que o time deu sinais de evolução nos quatro primeiros jogos das Eliminatórias.

"Podíamos ter feito 20 jogos, mas a realidade não nos permite isso. Jogamos com um a mais na fase ofensiva, na amplitude, como ponta, como externo esquerdo, para ter amplitude do lado direito e não ter só um ataque. Queremos ataque posicional na sua amplitude, mas funcional na liberdade. Eles possam dar a bola para o Neymar, para Lodi, Alex Sandro, Jesus, possam municiar para serem decisivos, para chegar nessa faixa importante, em cima dos movimentos se desenvolverem", disse o treinador.

"Seguramente estaríamos mais evoluídos se tivéssemos mais jogos. Tivemos isso no jogo da Venezuela. Ali traz um marco, quando botamos Pedro e Paquetá, para ser sexto jogador. As equipes marcam muito embaixo e precisávamos de poder de fogo maior", concluiu.

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