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Tite lamenta não realização de testes contra seleções europeias em 2018

27 out 2018 - 08h06
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Com a confirmação de Camarões como adversário do último amistoso da Seleção Brasileira de 2018, o técnico Tite encerra a temporada sem fazer o teste com uma seleção europeia, como era o seu desejo. A dificuldade para se marcar um teste com uma equipe do Velho Continente se deve, principalmente, a disputa da Liga das Nações, competição oficial da Uefa que criou a disputa entre países europeus.

Mesmo sabendo dessa dificuldade, Tite seguiu com um discurso confirmando a necessidade de testes feitos com diferentes escolas de futebol espalhadas pelo planeta.

"Temos que encontrar uma forma de nos fortalecer e haver enfrentamento, como tivemos amistoso contra Inglaterra, Alemanha e Rússia. Vamos precisar ter criatividade para que a gente posse encontrar para haver esse intercâmbio. Fomos para a Copa com 12 jogos oficiais, mais amistosos. Aumentar esse leque vai ser desafiador, e o calendário vai fechando essas situações", avaliou o treinador, que negou a informação de que o Brasil teria negado um amistoso com a França antes da Copa, como havia sugerido Deschamps.

Responsável pelas escolhas dos adversários e marcar os amistosos da equipe, o gerente de seleções, Edu Gaspar, explicou quais são as dificuldades para marcar uma partida com uma seleção europeia atualmente e ressaltou que tentará algum duelo para março, na primeira data-Fifa de 2019.

"O que acontece com os adversário europeus de março é que só posso responder depois do sorteio da Liga das Nações. Nossa estratégia é no pós-sorteio já estar em contato com as equipes sem datas, para que possamos pegar a seleção mais difícil possível. Pode vagar data de seleções de nosso interesse. Vale destacar que ser do nosso interesse não significa ser do interesse do adversário. Temos nossa estratégia, sabemos contra quem é bom jogar. Só que os outros também pensam. Nosso pensamento é jogar com as seleções mais difíceis", explicou.

O diretor explicou ainda os problemas que impedem a equipe de atuar com muita frequência no território brasileiro. "Nossa ideia é estar sempre próximo do nosso torcedor. Mas existem dificuldades para trazer as seleções. Tempo de voo. Existe um regulamento da Fifa. Até porque quando conversamos sobre os jogos, temos mais de 80% de aproveitamento fora de casa. O Brasil não joga em casa, foram poucos os jogos. Mas é difícil superar essas dificuldades", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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