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Philippe Coutinho, irregular, deixa Seleção sem criação

28 jun 2019 - 10h02
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Philippe Coutinho se saiu bem nos amistosos do Brasil antes da Copa América (contra Catar e Honduras) e foi assim também na vitória de estreia da equipe na competição — 3 a 1 sobre a Bolívia, na qual fez dois gols. Parecia se impor como um substituto à altura de Neymar, cortado do grupo por causa de lesão de tornozelo. Mas, em duas partidas, principalmente na dessa quinta, no empate com o Paraguai, o meia praticamente sumiu em campo.

Philippe Coutinho durante treino da Seleção Brasileira no CT do São Paulo na Barra Funda, em São Paulo (SP)
Philippe Coutinho durante treino da Seleção Brasileira no CT do São Paulo na Barra Funda, em São Paulo (SP)
Foto: Newton Menezes / Futura Press

Facilmente marcado pelos adversários, ele não criou quase nada. Já tinha sido assim no outro empate sem gols do Brasil, com a Venezuela, na segunda rodada da Copa. Depois, na goleada em cima da seleção do Peru, Philippe Coutinho teve melhor desempenho, mas ainda assim muito aquém de seu potencial.

Como principal nome de criação do meio campo, ele tem função fundamental no esquema tático planejado pelo técnico Tite. Está ali para buscar alternativa, apontar caminhos, ousar, deixar seus colegas em condições claras de fazer um gol, entre outras atribuições. Sem isso, a Seleção fica morosa, capenga e acaba neutralizada até com alguma facilidade por times fracos, como o paraguaio.

Com a classificação do Brasil à fase semifinal — garantiu a vaga nos pênaltis (4 a 3), na Arena do Grêmio —, o lógico é que equipes que avancem na Copa América exijam um futebol de mais qualidade da Seleção. Se Philippe Coutinho acionar o botão ‘on’ e resolver mantê-lo ’ligado’, as chances de conquistar o título aumentam.

Historicamente, o Brasil dependeu várias vezes de seu meio campo para brilhar — embora os escretes com Pelé, Garrincha, Romário e Ronaldo não tivessem essa dependência.

Mas, todo mundo sabe, hoje não há no ataque da Seleção nenhum nome que lembre, mesmo de longe, algum dos citados. Everton, o Cebolinha, é apenas um projeto. Promissor, é verdade. Não dá para depender somente de algum drible mais desconcertante do garoto gremista para decidir um dos próximos jogos.

Veja também:

Confira o balanço da primeira fase da Copa América:
Fonte: Silvio Alves Barsetti
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