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Neymar tem atuação apagada em 100º pela Seleção

10 out 2019 - 12h05
(atualizado às 12h09)
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Toda vez que Neymar está em campo pela Seleção brasileira há a expectativa de que possa desequilibrar, criando jogadas de efeito, com dribles desconcertantes, fazendo gols e deixando os adversários sem ação. Nesta quinta, em Cingapura, o cenário imaginado era exatamente esse. Afinal, em sua centésima partida pela Seleção, Neymar carregava sobre si todos os holofotes do amistoso contra Senegal. No entanto, o atacante deixou a desejar.

Neymar e Sadio Mane, após partida desta quinta-feira, 10, entre Brasil e Senegal
Neymar e Sadio Mane, após partida desta quinta-feira, 10, entre Brasil e Senegal
Foto: Feline Lim / Reuters

No empate por 1 a 1 com os africanos, ele bem que tentou arriscar algumas de suas jogadas habituais. Não teve sucesso em praticamente nenhuma delas. Bem marcado, esteve duas vezes em condição de fazer o seu 62º gol pela Seleção, mas acabou desarmado em um desses lances e, no outro, concluiu mal após um domínio de bola irregular.

Neymar também quis quebrar o jejum de gols da Seleção em cobranças de falta – desde 2014, a equipe não marca um tento dessa forma. Aliás, ele foi o autor do último gol de falta do Brasil – em amistoso contra a Colômbia, em setembro daquela ano. Nesta quinta, tentou virar essa página duas vezes. Na primeira, a bola passou rente à baliza. Na outra, o goleiro Gomis defendeu sem nenhum esforço.

Atuando mais centralizado, ao lado de Firmino, produziu pouco e não teve sorte nas tabelas com os companheiros. Também pecou mais uma vez por prender demais a bola em determinados momentos. A seu favor apenas um belo passe para Philippe Coutinho, no início de uma jogada que quase terminou com o gol do Brasil.

Pelo seu histórico na Seleção, com 61 gols marcados, atuações de encher os olhos e jogadas de muita plasticidade, Neymar decepcionou ao vestir a camisa da Seleção principal pela centésima vez. Ao final, por pouco não teve um desentendimento mais sério com um adversário, o que poderia lhe custar no mínimo um cartão amarelo. No domingo, contra a Nigéria, vai ter uma nova chance para tentar minimizar a má fase por que passa.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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