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Marta enxerga menor pressão sobre a Seleção feminina

Para esta edição dos Jogos, ela entende que a maior diferença do elenco é a integração entre as jogadoras mais experientes e as mais jovens

23 jul 2021 - 15h25
(atualizado às 16h00)
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Marta joga pela Seleção Brasileira em Tóquio
Marta joga pela Seleção Brasileira em Tóquio
Foto: Mauro Horita/Agif / Gazeta Press

A Rainha Marta concedeu entrevista à CBF TV e falou sobre a pressão que envolve a Seleção Feminina para os Jogos de Tóquio. Ela relembrou, também, de suas principais memórias da competição.

Inicialmente, a estrela brasileira avaliou a participação em mais uma Olimpíada como "uma honra, um prazer enorme."

Para esta edição dos Jogos, ela entende que a maior diferença do elenco é a integração entre as jogadoras mais experientes e as mais jovens. "Está sendo muito bacana viver esse clima, compartilhar as nossas experiências", afirma.

"É um ambiente muito descontraído, muito saudável. No final das contas, a gente está aqui para ajudar elas [atletas mais jovens], porque são importantíssimas para essa equipe", completa.

No entanto, Marta pontua que "o grupo não necessariamente chega forte por conta disso, mas sim pelo trabalho que está sendo feito aqui, com a Pia, a toda comissão. As meninas querem muito alcançar algo inédito."

A principal jogadora da Seleção acredita que o Brasil "chega mais leve" para os Jogos de Tóquio. Isto se deve ao fato de que, segundo ela, "as pessoas começaram a entender e aceitar que não necessariamente tem que ter resultados para existir mudanças na modalidade."

"Hoje a gente não é apontada como uma das favoritas e eu acredito que isso seja um peso a menos", conclui.

Contudo, apesar de a pressão ser menor, Marta acredita que o time brigará pelo pódio. Mas, para isso, de acordo com ela, "não adianta pensar na final se a gente mal começou a competição."

Marta também comentou a respeito de seu início no time nacional, aos 16 anos: "Eu ficava olhando para as atletas que já estavam lá há bastante tempo - como a própria Formiga - e observando como elas batiam na bola, agiam. Mas sempre com aquele desejo de mostrar realmente a minha maneira de jogar, o meu jeito de ser."

Por fim, a Rainha falou sobre as Olimpíadas de 2004, quando a Seleção Feminina foi vice-campeã, após perder a final para os Estados Unidos por 2 a 1.

"Receber uma medalha, ouvir as pessoas falarem mais do futebol feminino, apresentar a nossa modalidade para o mundo… foi uma sensação maravilhosa", relembra.

Após goleada contra a China por 5 a 0 na estreia em Tóquio, a Seleção Brasileira feminina de futebol entra em campo no sábado, às 8h (de Brasília), encarando a Holanda. O último compromisso brasileiro na fase de grupos está marcado para a terça-feira, às 8h30, contra a Zâmbia.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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