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Marin se sentiu traído por Del Nero

16 dez 2017 - 14h14
(atualizado às 14h34)
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Por trás das alegações dos advogados de José Maria Marin, de que o ex-dirigente era quase um discípulo de Marco Polo Del Nero na CBF – estratégia para tentar transferir a responsabilidade de desvios ao ex-aliado – havia a mágoa de Marin e de seus parentes com atitude tomada por Del Nero quanto a operação deflagrada pelo FBI e a Polícia da Suíça em maio de 2015.

José Maria Marin
José Maria Marin
Foto: Getty Images

No dia da prisão de Marin, assim que os agentes bateram na porta de sua suíte, no luxuoso Hotel Baur au Lac, considerado o melhor de Zurique, a esposa dele, dona Neusa, em desespero, telefonou para Del Nero, pedindo sua ajuda.

A resposta foi rápida e em tom de solidariedade: “Estou indo para aí imediatamente”, disse Del Nero, segundo relato de dona Neusa, feito dias depois a alguns amigos, entre os quais o então vice-presidente da CBF, Delfim Peixoto.

Del Nero não só não foi ao quarto de Marin, como tratou de providenciar com urgência sua volta para o Rio, o que se deu horas depois, com a ajuda do seu assistente Alexandre da Silveira, citado recentemente em delações na Corte dos EUA que julga crimes de corrupção envolvendo uma rede de poderosos do futebol mundial.

Portanto, desde então, Del Nero e Marin nunca mais se viram.

Dona Neusa nunca se esquivou das queixas ao que considerava uma covardia de Del Nero e afirmou que Marin estava mais do que decepcionado com o amigo de longa data. Ressaltava que o marido se sentia traído por Del Nero, suspenso na sexta (15) pela Fifa por 90 dias, por ter seu nome ligado a escândalos de corrupção.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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