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"Era Dunga" vira combustível para Seleção enterrar 7 a 1

15 nov 2014 - 12h30
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Talvez tenha sido coincidência, mas o fato é que a CBF escolheu Dunga para comandar a Seleção Brasileira em um dos períodos mais criticados de sua história, logo após uma eliminação traumática na Copa do Mundo de 2014. Soa familiar? O hoje treinador passou por uma experiência idêntica depois do Mundial de 1990, quando foi tachado como principal responsável pela derrota e símbolo de um estilo de jogo que se distanciava das raízes do futebol brasileiro. A resposta veio quatro anos depois, com o título de 1994 como capitão.

<p>Dunga reassumiu a Seleção depois da Copa de 2014</p>
Dunga reassumiu a Seleção depois da Copa de 2014
Foto: Bruno Domingos / Mowa Press / Divulgação

Os atletas da Seleção atual eram crianças em sua maioria quando Dunga viveu seu calvário – alguns, como Talisca e Marquinhos, nem eram nascidos. Mas todos sabem da história de críticas e reviravolta do ex-volante na equipe verde-amarela, e usam isso como exemplo para fazer o mesmo depois de o Brasil perder a Copa em casa.

"Acho que nesse período de quatro anos entre a Copa da Itália e dos EUA, talvez o Dunga tenha sido o jogador mais massacrado da história brasileira. E ele deu a volta por cima, foi campeão como capitão. Isso mostra mais que tudo seu caráter, sua personalidade. Não é à toa que na primeira passagem dele na Seleção (como treinador), em quatro anos ele teve pouquíssimas derrotas (seis em 60 jogos) e formou um time muito coeso", disse o volante Fernandinho.

O zagueiro Marquinhos, que nasceu em maio de 1994 – dois meses antes de Dunga erguer a taça do tetra – também admite que a história do treinador serve de inspiração para o time atual. Um dos caçulas da Seleção, ele afirma que o momento é de ter tranquilidade para reconquistar pouco a pouco a confiança do torcedor.

"Realmente esse é um ponto em que ele (Dunga) gosta de tocar, e a gente pode usar ele como exemplo. Por ele ter sido bastante criticado, assim como nós fomos nesta Copa do Mundo de 2014, em que, apesar do bom trabalho que fizemos, o desfecho não foi como todos esperavam. E agora, esse processo que o Dunga teve em 91, 92, 93, estamos procurando seguir esse mesmo caminho, para alcançar o mesmo mérito que ele conseguiu", afirmou o atleta de 20 anos.

"Eu era criança, não me lembro bem, mas com o passar do tempo vi que ele foi um dos jogadores mais criticados daquela Copa de 90", complementou Fernandinho, que tinha nove anos no título de 1994. "Mas quatro anos depois, ele conseguiu dar a volta por cima. Então agora, com ele como nosso principal líder, não vejo nenhum motivo para não acontecer a mesma coisa".

Fonte: Terra
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