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Brasil ignora goleada sobre Uruguai e se atenta a Suárez, ausente no 4 a 1

15 nov 2018 - 09h06
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Uma das vitórias mais marcantes da Seleção Brasileira na Era Tite aconteceu em Montevidéu. Pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, o time canarinho saiu perdendo para o Uruguai no estádio Centenário, mas deu a volta por cima e saiu de campo com a goleada por 4 a 1, com direito a três gols de Paulinho e outro de Neymar, por cobertura. O expressivo resultado, porém, já é passado para o atual elenco, ciente de que a dificuldade na próxima sexta-feira será maior principalmente por conta da presença de Luis Suárez.

No duelo válido pela 13ª rodada das Eliminatórias, o Uruguai teve de se virar apenas com Cavani no ataque. Com Luis Suárez suspenso, coube ao centroavante do Paris Saint-Germain abrir o placar após sofrer pênalti depois de uma recuada malsucedida de Marcelo, mas o poderio ofensivo fragilizado da Celeste acabou pesando, e o Brasil passeando na capital do país vizinho.

"Eu até brinquei com o Suárez, porque, se não me engano, no último jogo contra o Uruguai ele estava machucado e acabou não atuando", lembrou Arthur, se enganando com o fato de Suárez, na verdade, ter perdido a partida para cumprir suspensão. "Então, brinquei com ele no sentido de que ele vai dificultar o nosso trabalho. Mas, brincadeiras à parte, temos que valorizar a presença dele, porque se trata de um grande jogador e faz bem para o espetáculo".

As dificuldades de calendário para enfrentar seleções europeias graças à Liga das Nações, novo torneio da Uefa, acaba fazendo com que o Brasil tenha de buscar outras opções nas datas Fifa. Sendo assim, os uruguaios surgem, talvez, com o melhor dos desafios, já que além de Suárez a defesa brasileira também terá de neutralizar Edinson Cavani.

"Quanto menos o Cavani e o Suárez pegarem na bola, pior para eles e, consequentemente, melhor para nós. O Tite já deve ter isso em mente, o que vai fazer, a forma como vamos minimizar os pontos fortes do Uruguai. Ele é muito estrategista, estudioso e deve ter tudo preparado, levando tudo isso em conta, para nos falar o que temos que fazer. Com a bola temos que manter a possa e também aproveitar os contra-ataques", prosseguiu Arthur.

"A qualidade que eles têm, principalmente com o estilo de jogo que eles têm, já enfrentamos várias vezes, é muito forte. Existem muitos jogadores bons, nos seus clubes têm companheiros de ataque que são muito bons, mas com certeza coloco os dois [Suárez e Cavani] no topo do futebol mundial", completou o zagueiro Marquinhos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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