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Futebol Internacional

Arthur vê "competição leal" por vaga de titular na Seleção Brasileira

14 nov 2018 - 16h19
(atualizado às 16h19)
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Arthur é um dos jogadores que mais estão em ascensão no futebol europeu. Recém-chegado ao Barcelona, o volante rapidamente se transformou em um nome importante da equipe espanhola e também da Seleção Brasileira. Parceiro de Casemiro, que está machucado, no meio-campo do técnico Tite, o ex-gremista comentou sobre a disputa acirrada por uma vaga de titular no time canarinho.

"Na minha primeira convocação fiquei até assustado [com a intensidade dos treinos], porque é muito pegado, intenso. Existe uma competição leal, isso aumenta o nível de competitividade. Mas, isso é um pedido da comissão técnica, eles cobram isso da gente, que tenhamos essa intensidade, mas de uma forma leal, levando isso também para o jogo", disse Arthur.

Preenchendo uma lacuna que, aos poucos, vem sendo deixada por nomes mais experientes que atuam na mesma posição e costumam ser chamados por Tite, como Paulinho e Renato Augusto, Arthur parece se firmar cada vez mais como uma realidade visando a Copa do Mundo de 2022. No ano que vem, a Seleção Brasileira terá seu primeiro grande teste, a Copa da América, que será realizada no Brasil, e, provavelmente, com a presença do volante entre os 23 convocados.

"Acho que nossa intensidade nos treinos é fundamental, porque você evolui como equipe. Sempre dou meu máximo, seja onde for, porque estamos em constante evolução. Taticamente e tecnicamente já evolui na Europa, mas quero continuar. Quanto ao time, a gente tem que olhar para a Copa América, mas temos alguns jogos pela frente, e o grupo está de parabéns pelo empenho, por estarmos fazendo tudo o que o Tite tem nos pedido. Estamos no caminho", prosseguiu.

O fato de assumir a condição de titular em muitos jogos do Barcelona e também da Seleção Brasileira evidentemente é bastante prazeroso, mas ao mesmo tempo liga o alerta de Arthur. Para não se deslumbrar, o volante conta com o apoio da família, que o acompanhou nessa mudança para a Catalunha justamente para evitar que o garoto de 22 anos saísse dos trilhos.

"Tudo aconteceu muito rápido na minha carreira, mas sou grato por ter minha família me orientando. Até pela forma como as coisas aconteceram e ainda acontecem, a gente não espera, não sabe lidar muito bem, e eles estão sempre por perto para dar um puxão de orelha, colocar a gente com os pés no chão. Por isso que também fiz questão de levar todos para Barcelona, porque é uma mudança drástica", explicou.

"Receber elogios sempre traz muita confiança, mas tenho que saber lidar com eles. É sempre especial, mas, como disse, minha família sempre tenta me fazer ficar com os pés no chão para que isso não influencie negativamente", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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