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Após apresentar cartão de visitas na Seleção, Raphinha terá desafio de se consolidar na lista de Tite

Camisa 17 tem atuação convincente no 3 a 1 do Brasil sobre a Venezuela e deixa expectativa de acirrar ainda mais a disputa no setor ofensivo até a Copa-2022

8 out 2021 - 07h44
(atualizado às 09h06)
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O caminho da Seleção Brasileira para a virada por 3 a 1 sobre a Venezuela passou pelos pés de Raphinha. Presente nas jogadas dos três gols, o jogador de 24 anos não só trouxe o brio que a equipe canarinha precisava para sair da mesmice, como também chegou no "timing" exato ao radar de Tite.

'Quando consigo fazer assistência para um companheiro meu fico muito feliz, é como se estivesse fazendo um gol', disse Raphinha (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
'Quando consigo fazer assistência para um companheiro meu fico muito feliz, é como se estivesse fazendo um gol', disse Raphinha (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Foto: Lance!

Ao anunciar os convocados para a atual Data Fifa, o treinador não escondeu que "a disputa do meio para frente está em aberto". Entrar em uma partida na qual a Seleção estava atada e conseguir achar brechas é um passo emblemático em um setor no qual o técnico quer voltar suas atenções.

Lançado no lugar de Everton Ribeiro, Raphinha não se omitiu ao buscar as jogadas pela direita. Impetuoso, deu trabalho a Ferraresi e Óscar González e foi incansável ao buscar lançamentos para Gabigol e Gabriel Jesus.

- O Tite pediu para que eu fizesse aquilo que eu faço no Leeds, aquilo que me trouxe para a Seleção. Acredito que não desapontei nem ele, nem meus companheiros e nem o torcedor brasileiro - declarou, na zona mista virtual.

Nos caminhos (bastante) tortuosos que a Seleção Brasileira tinha em uma partida fraca coletivamente, o atacante cobrou com precisão o escanteio no qual Marquinhos concluiu para o gol.

O ímpeto do jogador do Leeds também foi crucial para conduzir o Brasil à virada. Perspicaz, Raphinha foi até o meio e serviu para Vinicius Júnior finalizar. A jogada terminou no pênalti convertido por Gabigol.

Sua reta final ainda trouxe uma capacidade de se entrosar bem com os companheiros, tanto ao avançar até a linha de fundo após receber passe de Emerson quanto ao cruzar para que Antony balançasse a rede.

- Significa muita coisa essa atuação. Claro que gosto muito do gol, mas quando consigo fazer assistência para um companheiro meu fico muito feliz, é como se estivesse fazendo um gol. Fico feliz pela partida, pelo que consegui fazer no campo e com certeza pela vitória - disse.

O desempenho já trouxe grandes esperanças para o atleta em relação ao jogo com a Colômbia.

- É sempre bom fazer um bom jogo e colocar a responsabilidade para cima do treinador. Respeitando meus companheiros, é claro, que é o Everton do outro lado. Acredito que é uma dúvida boa para ele (Tite), mas estou aí para mostrar meu trabalho. Agora, é com ele - disse.

Alento da equipe na partida com a lanterna Venezuela, o atacante agora tem a missão de mostrar fôlego para manter uma regularidade digna de encarar adversários bem mais fortes para se firmar entre os cotados de Tite.

O Brasil encara a Colômbia no domingo (10), às 18h (de Brasília), em Barranquilla.

Lance!
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