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Nada de novo: 2018 marcou 4º fracasso seguido da Seleção

31 dez 2018 - 17h15
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Neymar falhou em sua 2ª Copa como astro maior da Seleção Brasileira
Neymar falhou em sua 2ª Copa como astro maior da Seleção Brasileira
Foto: Toru Hanai / Reuters

Troca de técnico, aposta em Neymar e num grupo bastante modificado com relação ao que protagonizou o vexame de 2014, discursos motivacionais, frases de efeito. Nada disso adiantou e a Seleção brasileira fracassou em mais uma Copa do Mundo. Tem sido assim desde 2006. Foram quatro eliminações em confrontos contra times europeus.

O mais contundente se deu no Mineirão, com a goleada sofrida para a Alemanha por 7 a 1 nas semifinais do Mundial sediado no Brasil, revés que manchou o currículo do técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão.

Com Tite no comando da equipe a partir de 2016, houve uma nova onda de esperança para o torcedor mais apaixonado. Mas a frustração se repetiu, com o Brasil perdendo nas quartas de final do Mundial de 2018, na Rússia, para o time da Bélgica.

Antes disso, em 2010, o fiasco foi na África do Sul contra a Holanda, num momento em que a direção da Confederação Brasileira de Futebol acreditava que a Seleção retomaria seu rumo com um futebol burocrático, sob as ordens do técnico Dunga. A equipe não conseguiu chegar nem às semifinais.

Já em 2006, com Carlos Alberto Parreira tentando outro título – havia sido campeão com a Seleção em 1994 -, o Brasil parou diante da França, também nas quartas de final. Aquele Mundial, na Alemanha, apresentou ao mundo uma Seleção brasileira sem compromisso com nada, com seus principais jogadores se esbaldando em noites de folga, sem a mínima preocupação com a condição física para a disputa dos jogos.

Tão expressivo quanto essa sucessão de desastres tem sido o modo como o time joga. Nesses 16 anos, a Seleção não encantou nenhuma vez com seu futebol de talento e técnica apurada que era sua marca registrada. A última vez que fez bonito foi em 2002, no Mundial do Japão e Coreia do Sul. Não só pelo título em si, mas pela maneira convincente de atuar. Lá, Ronaldo, Rivaldo, Cafu, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho sobressaíram, sob a tutela de Felipão.

Para 2019, a torcida de muitos permanece. Mas há uma constatação óbvia nos tempos atuais: a falta de craques nascidos no País. O peso disso, sem dúvida, é muito acentuado.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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