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Superado por Sampaoli, Veiga exalta argentino em meio a "confusão" no Santos

1 fev 2019 - 16h51
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Na última quinta-feira, o Bragantino de Marcelo Veiga foi goleado pelo Santos, por 4 a 1, em pleno Estádio Nabi Abi Chedid. A equipe de Jorge Sampaoli não teve dificuldades em vencer o Massa Bruta e fazer a manutenção do 100% de aproveitamento, consolidando o bom início no Campeonato Paulista.

Nesta sexta-feira, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, Veiga fez questão de exaltar o trabalho do argentino à frente da equipe da Vila Belmiro. Na conversa, o comandante do Bragantino disse que os bons resultados conquistados pelo Peixe entram ainda mais na conta de Sampaoli por conta da "confusão danada" no início da temporada.

"Aponto ele com uma capacidade de trabalho muito grande. Você vê o time do Santos completamente desacreditado, entrando em uma competição difícil como o Paulista, se apresentando no dia 3, sem elenco, jogadores pedindo para ir embora, uma confusão danada… e ele vem e faz o time ter intensidade e qualidade de jogo muito grande. A capacidade dele faz a diferença, não tenha dúvida", afirmou o experiente treinador.

No entanto, o paulistano de 54 anos freou a empolgação inicial com Sampaoli e evitou apontar o argentino como único fator do sucesso santista no Paulistão. Veiga também listou, por outro lado, os benefícios da vinda de Sampaoli para o futebol brasileiro.

"É muito cedo para dizer que ele é o diferencial de tudo. Eu conheço a grande maioria dos atletas e sei que ele está procurando tirar o máximo da característica de cada um. Para a gente (técnicos), isso é muito bom, porque a gente vê outras possibilidades, em termos de treinamento e gerenciamento de grupo. A gente tava precisando ter uma experiência como essa para podermos tirar proveito. Já vi vários outros treinadores virem para cá e não conseguimos observar nada de diferente", contou, antes de completar.

"Para a gente, tudo isso é muito bom porque não podemos nos acomodar com as dificuldades que os dirigentes nos impõem. Temos que saber lidar com isso. Se estamos à frente do clube, temos que estar preparados. Aqui no Brasil, a desorganização é visível, todo mundo sabe disso, sempre há uma trapalhada ou outra. Mas, se o profissional for capaz, penso que tem uma força maior de convencimento e desenvolvimento do seu trabalho", finalizou.

* Especial para a Gazeta Esportiva

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