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Virada épica e aplicação tática: Botafogo faz jogo histórico e aumenta confiança para sequência do ano

Em um jogo que ficará eternamente na memória do torcedor, Glorioso conquista os três pontos mesmo estando com um a menos durante mais de 100 minutos no Beira-Rio

20 jun 2022 - 06h35
(atualizado às 13h05)
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Épica e valente! Esses são os adjetivos que podem qualificar o tamanho da virada do Botafogo sobre o Internacional, no Beira-Rio. Embora fosse apenas uma rodada do Brasileirão, o jogo ganhou contornos de dramaticidade com a confusa e desastrosa atuação do árbitro Sávio Pereira Sampaio.

Botafogo comemorou a virada histórica sobre o Internacional, em pleno Beira-Rio (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Botafogo comemorou a virada histórica sobre o Internacional, em pleno Beira-Rio (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Foto: Lance!

Desde o primeiro minuto, o Alvinegro precisou superar adversidades impostas pela arbitragem. Extremamente desfalcado, Luís Castro decidiu manter o esquema com três zagueiros para dar mais equilíbrio à equipe. Mesmo atuando mais de 100 minutos com um a menos em campo, a aplicação tática foi impressionante e o espírito de luta deu orgulho ao torcedor.

Cabe salientar que são vitórias como essas que mexem com os brios do grupo, e o Botafogo "fecha uma semana conturbada" da melhor maneira possível. Foram seis pontos contra equipes do G4, que dão ânimo para a sequência da temporada antes da janela de transferências de julho.

ARBITRAGEM EM NOITE DESASTROSA

Praticamente no primeiro lance de perigo da equipe gaúcha, Alan Patrick recebeu na área e tentou finalizar. A bola tocou no zagueiro Philipe Sampaio, e o árbitro foi até o VAR averiguar se houve pênalti ou não. Ele não só assinalou a cobrança como expulsou o defensor com poucos minutos de jogo.

A decisão gerou a revolta dos jogadores alvinegros e, em meio à confusão, ele também decidiu dar cartão vermelho ao técnico Luís Castro. Diante deste cenário, a derrota poderia ser previsível, mas não para esse grupo. Edenilson foi para a cobrança e abriu o placar para delírio da torcida colorada.

Quem pensou que o Botafogo fosse armar uma trincheira na defesa, se enganou. Mesmo com o segundo gol do time gaúcho, marcado por Bustos, o time conseguia sair nos contra-ataques e, de certa forma, incomodar o gol de Daniel. E foi assim que Vinícius Lopes recebeu e tocou na saída do arqueiro alvirrubro para descontar.

Apesar de estar com um a menos, a comissão técnica optou por uma linha de quatro, com Vinícius Lopes e Lucas Piazon mais eficientes na recomposição pelo lado. O time conseguiu se defender, e Joel Carli voltou a esbanjar liderança e dominar a área. O experiente argentino foi impecável nas bolas aéreas e comandou a defesa alvinegra.

FOSTE HERÓI EM CADA JOGO

No segundo tempo, o Inter explorava as bolas aéreas, enquanto o Botafogo passou a utilizar a mesma estratégia como um verdadeiro antídoto. E foi assim que Erison soube aproveitar o escanteio cobrado por Piazon e cabeceou no fundo da rede. Na sequência, Mercado marcou, também de cabeça, mas estava impedido.

Na defesa, Gatito pegou tudo nos minutos finais e mostrou a voltou à velha forma. Aos 52, Hugo disparou, tocou para Matheus Nascimento, que tentou passar, mas a bola sobrou para o valente Kayque. No rebote, o lateral-esquerdo sacramentou a virada épica e colocou um sorriso no rosto de cada botafoguense.

No fim do jogo, o elenco incorporou o hino do clube: "Foste herói em cada jogo" e fez a estrela solitária brilhar mais forte. Quiseram os Deuses do futebol que a aplicação tática fosse premiada, e o Alvinegro não desistiu. Uma vitória para a eternidade e que aumenta a confiança para a sequência da temporada.

Lance!
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