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Autuori revela frustração com punição no TJD-RJ: "Defendam o direito de expressão"

29 jun 2020 - 23h29
(atualizado às 23h29)
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Foto: Gazeta Esportiva

Paulo Autuori claramente ficou descontente com a decisão da Federação Carioca de Futebol (Ferj) em retomar o futebol em meio à pandemia do coronavírus. E deixou clara a sua insatisfação em uma entrevista ao jornal O Globo. Mas as suas palavras não foram bem recebidas pelo TJD-RJ, que o denunciou e, no julgamento, o puniu com 15 dias de suspenso.

Mesmo liberado com um efeito suspensivo, Paulo Autuori não comandou o Botafogo na goleada contra a Cabofriense, deixando sua função para o auxiliar Renê Weber. Para o comandante, o principal é a frustração de ter o direito de manifestação contrariado.

"Não falo de pessoas, mas de conceitos. Aqui quando você discorda de alguém vira inimigo. O que eu falar pode ser passível de críticas, mas que defendem o direito de se expressar", explicou o treinador, em entrevista ao Sportv nesta segunda-feira. "Mas não fiquei surpreso, entendo como as coisas acontecem", emendou.

A decisão de Autuori em não trabalhar neste domingo tem uma justificativa. "Sou contra as liminares no esporte", explicou o treinador, que foi além ao comentar a intenção das autoridades cariocas em jogar com torcida nas finais do Estadual. "É um absurdo voltar o público".

Por fim, Autuori questionou os protocolos usados no Rio de Janeiro para evitar o contágio entre os atletas. "Dentro do protocolo que falaram maravilhas, três jogadores do Volta Redonda tiveram o exame positivo no dia do jogo. Em outros países, como na Rússia, quando isso ocorreu, a equipe não jogou", disse. "A Ferj precisa melhorar muito, o Campeonato Carioca voltou de qualquer maneira, a cronologia dos fatos estão aí", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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