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Multicampeão no basquete, Barbosa espera continuidade do Ituano na LBF

8 jun 2018 - 09h19
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Um dos mais importantes técnicos do basquete brasileiro, Antônio Carlos Barbosa esteve a frente do Ituano/Funvic durante toda a Liga de Basquete Feminino, cuja emissora oficial é a TV Gazeta, e conseguiu levar a equipe às quartas de final da competição. O treinador elogiou as atletas e espera que o projeto continue na cidade na próxima temporada.

"Pretendemos manter o grupo em Itu, a cidade realmente vivenciou e abraçou o basquete feminino. Eu acredito que vamos conseguir viabilizar o projeto para continuarmos. A prefeitura e o presidente do Ituano estão muito empenhados porque sentiram que a cidade gostou da modalidade", disse o treinador do bronze Olímpico de 2000, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, durante a festa de premiação em restaurante na Vila Olímpia, em São Paulo.

Reconhecido como o "treinador da renovação" por ter implantado uma nova filosofia de jogo que perdura até os dias de hoje, o comandante se mostrou muito otimista com a mudança de cara da Liga e elogiou a atual gestão.

"Desde de o início, imaginei que seria uma liga diferenciada. O empenho do novo presidente (Ricardo Molina) contribuiu muito. Porque não basta você ser profissional, você precisa gostar e ele é alguém que gosta de basquete feminino. Ele deu um toque diferenciado, não de frieza, mas de interatividade e cumplicidade. Nós tivemos uma Liga muito boa com boas perspectivas para o futuro", exaltou o paulista.

Treinador da Seleção em três ocasiões (de 1976 a 1984, de 1996 a 2007 e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016), Barbosa avaliou o atual momento do basquete feminino, que não conseguiu se classificar para o Mundial da modalidade que será realizado em setembro, na Espanha. Apesar do cenário desfavorável, ele se mostrou confiante.

"Eu sou um otimista por natureza. Como estou há muitas décadas na modalidade, eu já vi vários momentos do basquete feminino. Em determinado momento em 94, tivemos um Campeonato Paulista com apenas cinco equipes, não tinha uma Liga e nem um campeonato nacional. Mesmo assim, o Brasil foi campeão do mundo e vice-campeão olímpico. Atualmente, parece que estamos em uma catástrofe por não nos classificarmos para o Mundial, porém sofremos com diversas lesões e desfalques importantes. Eu acho o basquete feminino extremamente competitivo", concluiu o experiente líder.

A LBF terminou no último domingo com o título do Vera Cruz Campinas. A equipe paulista bateu o Sampaio Basquete na final e subiu ao luar mais alto do pódio.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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