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Após escândalos, CBB quer ser referência mundial em gestão

6 set 2017 - 13h36
(atualizado às 13h37)
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O basquete nacional quer deixar para trás os últimos anos de crise técnica e administrativa, nos quais obteve resultados desprezíveis em várias competições e passou a maior parte do tempo envolvido em escândalos de corrupção. Na manhã desta quarta (6), dirigentes da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) receberam alguns jornalistas na sede da entidade,  no centro da Rio, para fazer um balanço dos primeiros seis meses do mandato de Guy Peixoto e apresentar planejamento estratégico para as próximas temporadas. Uma das metas é tornar a CBB referência mundial de modelo de gestão até 2020.

Guy Peixoto, presidente da Confederação Brasileira de Basquete
Guy Peixoto, presidente da Confederação Brasileira de Basquete
Foto: Gazeta Press

A CBB tem dívida aproximada de R$ 46 milhões e foi suspensa pela Federação Internacional de Basquete (Fiba) em novembro de 2016 por causa de uma série de irregularidades, ainda durante a gestão de Carlos Nunes. A medida acabou revista há três meses, o que voltou a permitir que todas as seleções, de base e adulta, e os clubes do País pudessem participar de torneios internacionais.

O aceno da Fiba estava condicionado a mudanças na gestão da CBB. Uma delas foi providenciada recentemente,  com alterações no estatuto da entidade, adequando-se à Lei Pelé e a algumas recomendações da Controladoria Geral da União (CGU). O colégio eleitoral, por exemplo, só contemplava o voto das 27 federações e de um atleta. Passou a ser formado por 48 votantes - dez atletas, quatro clubes e dois técnicos. Para a inscrição de uma chapa é necessário a assinatura de nove deles.

De acordo com o secretário geral da CBB, Carlos Roberto Fontenelle, a partir de um mapeamento dos atletas em atividade no Pais, que vai ser viabilizado com uma nova plataforma de registro e transferência, a participação dos atletas vai ser ampliada nas eleições da entidade.

"Não vamos fazer nenhuma loucura. Usar o dinheiro assim de qualquer jeito dizendo que depois resolve a situação", declarou Fontenelle. Ele falou com os jornalistas ao lado de Ricardo Trade, diretor sênior de Operações.

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