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Após reencontro, Marquinhos se defende em polêmica com a Chape

29 mai 2017 - 23h42
(atualizado às 23h44)
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O meia Marquinhos aproveitou um novo confronto com a Chapecoense, que bateu o Avaí por 2 a 0 na noite desta segunda-feira, na Arena Condá, para justificar uma declaração polêmica que deu após a decisão do Campeonato Catarinense. Irritado com a derrota no Estadual, o veterano de 35 anos pediu para a rival deixar de ser tratada como "coitadinha" na época.

"Quando falei que era para parar de ter peninha da Chapecoense, estava de cabeça quente. Em nenhum momento, tirei a qualidade e o merecimento da Chapecoense. Aconteceu uma confusão no jogo, e ninguém falou que o meu jogador foi agredido", justificou Marquinhos, em entrevista ao SporTV, hoje brigando contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

O armador ainda argumentou que sofreu com a tragédia aérea de Medellín, ocorrida em meio à final da Copa Sul-Americana do ano passado. "Dou parabéns à Chapecoense pelo título do Catarinense e pela reconstrução. Perdi muitos amigos no acidente, o vice-presidente, o Cléber Santana… É muito triste terem pegado só um trecho da minha entrevista e tirado do contexto. Sou de Florianópolis, vivi dentro de Chapecó desde pequeno, e esse povo merece respeito", disse.

Com uma longa trajetória no futebol, Marquinhos reconheceu que a polêmica com a Chapecoense fez mal à sua imagem. "Vaiar ou não faz parte, porque estou defendendo o Avaí hoje. Mas aquilo queima o meu filme. Sei da minha consciência. Tenho uma carreira vitoriosa. Só joguei em time grande e tenho muito orgulho de defender a camisa do Avaí. Uma frase tirada de contexto denigre a carreira de um jogador muito vitorioso", elogiou-se o atleta que já passou por Bayer Leverkusen, da Alemanha, Flamengo, Paraná, São Paulo, Coritiba, Santa Cruz, Atlético-MG, Santos e Grêmio.

De volta ao Avaí, clube em que iniciou a carreira, Marquinhos espera não ter outra mancha ao final do ano. Com apenas três rodadas disputadas do Campeonato Brasileiro, ele fala sistematicamente em evitar o rebaixamento à segunda divisão.

A preocupação não é à toa. A derrota para a Chapecoense foi a segunda consecutiva do Avaí na competição. Antes, o time perdeu também por 2 a 0 para o São Paulo e empatou por 0 a 0 com o Vitória.

"Foi muito difícil subir para a Série A, com problemas financeiros. Mas disputamos dois jogos fora de casa. Não vamos abaixar a guarda. Pedimos apoio ao torcedor para conseguir a permanência dentro da nossa casa. O Avaí é um time muito querido e precisa ter um crescimento estrutural. Vamos fazer o possível, com bastante luta", bradou Marquinhos, que afirmou ter ao menos um motivo para se alegrar neste início de semana. "É aniversário do meu pai", sorriu.

Apoio

Atento às palavras de Marquinhos, que estava ao seu lado, o técnico Vagner Mancini ajudou o rival a amenizar a polêmica criada no início do mês. "Tudo o que ele falou é verdade. É um cara que dispensa elogios, com uma carreira idônea", advogou o comandante da Chape, líder do Brasileiro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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