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Pilotos e dirigentes da Fórmula 1 lançam campanha contra discriminação no esporte

Vídeo chamado 'Drive It Out' com os 20 atletas da temporada e presidentes da FIA e F-1 é publicado nas redes sociais da entidade

30 jul 2022 - 11h10
(atualizado às 15h52)
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A Fórmula 1 lançou a campanha "Drive It Out" neste sábado para pedir o fim de agressões, assédios e discriminações no esporte. Com enfoque nas redes sociais, um vídeo com participação dos 20 pilotos titulares circulou pelos canais oficiais da organização no início do dia. Stefano Domenicali, presidente da Fórmula 1, e Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, também estão presentes na campanha.

Em português, o termo "Drive It Out", título da campanha, significa "expulse-o", direcionado a casos de racismo e homofobia também nas arquibancadas dos autódromos, o que aconteceu recentemente nesta temporada. "Fórmula 1 é sobre competição e rivalidade, mas também respeito. Respeito como competidores, respeito pelos nossos fãs, respeito por toda a família da Fórmula 1. Abusos de qualquer tipo não são bem-vindos online ou em nenhum lugar na F-1", diz a mensagem do vídeo.

"Estamos unidos e pedimos a todos que se juntem a nós para banir a discriminação do esporte e da sociedade. Temos o dever de dizer 'chega'. Esses que se escondem atrás das redes sociais com comportamentos abusivos e desrespeitosos não são nossos fãs. Se você não pode ser respeitoso, não faça parte do nosso esporte", completam os representantes.

A iniciativa da Fórmula 1 também encoraja os fãs a reportarem e denunciarem incidentes abusivos e com linguagem discriminatória feitos nas redes sociais. A publicação mostra o passo a passo para repostar e bloquear usuários que tenham esse tipo de comportamento.

O GP da Áustria, no começo do mês de julho, foi marcado por casos de assédio, além de relatos de racismo e homofobia. Os vídeos com as agressões circularam pelas redes sociais e a organização do evento repudiou os atos dizendo que se tratam de um "comportamento inaceitável". Neste sábado, uma suposta agressão de um segurança no GP da Hungria a um fotógrafo credenciado foi denunciada nas redes sociais.

Estadão
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