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Mercedes prega independência da Williams e fica fora de debate sobre Russell

Chefe da Mercedes, Toto Wolff "não ficaria feliz" com uma possível demissão de George Russell na Williams. O dirigente, entretanto, negou impacto sobre o fornecimento de motor

26 out 2020 - 05h38
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Toto Wolff é o chefe da Mercedes desde janeiro de 2013
Toto Wolff é o chefe da Mercedes desde janeiro de 2013
Foto: LAT Images/Mercedes / Grande Prêmio

A Mercedes não quer se meter nas decisões da Williams para 2021. Mesmo com a nova gestão da equipe britânica não descartando romper o contrato de George Russell, protegido pela montadora alemã, o chefe Toto Wolff deixa claro: a escuderia rival é independente e livre para tomar a decisão que julgar adequada.

"Nós não ficaríamos felizes, mas isso não afetaria nossa relação com a Williams", disse Wolff, entrevistado pela revista Auto Motor und Sport. "O contrato de motor não é vinculado ao Russell, é um acordo separado. Temos com a Williams um contrato até 2025 e a Mercedes é conhecida por respeitar contratos", afirmou.

"Nós respeitamos a independência da Williams. Eles precisam tomar a decisão que seja melhor para a equipe. [Se Russell for demitido], a gente passaria a ter um piloto reserva sensacional com o George. A gente daria para ele tantos testes quanto possível, deixando-o preparado para 2022 e além", seguiu.

George Russell tem contrato para 2021, mas isso não garante paz (Foto: Williams)

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A afirmação de Wolff descarta uma possibilidade levantada nas últimas semanas, a de que o contrato de Russell implica em economia no acordo de fornecimento de motor. Williams e Mercedes renovaram o vínculo em 2019 até 2025, último ano da configuração atual de unidades de potência.

Com a Mercedes se distanciando, cabe à Williams decidir o que fará com Russell. O britânico era visto como uma jóia por Claire Williams, que deixou a chefia após a venda ao Dorilton Capital. Só que a nova gestão não é tão apegada: a busca por cláusulas de rescisão contratual gera o risco de George ser limado já ao fim de 2020. Assim, os donos teriam a oportunidade de buscar substituto com maior aporte financeiro. O mesmo vale para Nicholas Latifi, mas com uma diferença: o canadense já colabora bastante no lado financeiro, sendo piloto pagante.

Caso Russell seja de fato demitido, Sergio Pérez vira uma alternativa. O rumor ganhou força ao longo da última semana, apesar de o mexicano também se assanhar com a vaga aberta na Red Bull, hoje ocupada por Alexander Albon.

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