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História da Fórmula 1 é muito curta para determinar melhor piloto, diz Seixas

Como determinar o melhor piloto da Fórmula 1? Para Fabio Seixas, no Cadeira Cativa #28, a curta história da categoria não ajuda a escolher um só nome

21 out 2020 - 17h17
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Poucos pilotos foram recordistas de vitórias na história da Fórmula 1. Em uma galeria especial, o GRANDE PRÊMIO recorda para você quem já teve essa honra
Poucos pilotos foram recordistas de vitórias na história da Fórmula 1. Em uma galeria especial, o GRANDE PRÊMIO recorda para você quem já teve essa honra
Foto: Eurosport/Twitter / Grande Prêmio

O Cadeira Cativa #28 buscou formas de analisar qual o melhor piloto da história da Fórmula 1, aproveitando o recorde de vitórias dividido entre Michael Schumacher e Lewis Hamilton. Para o jornalista Fabio Seixas, a categoria de 70 anos ainda é jovem demais para ter uma escolha tão certeira.

O Cadeira Cativa é o programa do GRANDE PRÊMIO que recebe jornalistas e personalidades marcantes da cobertura de esporte a motor do Brasil.

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Assista ao trecho completo abaixo:

Os maiores pilotos da Fórmula 1 por aproveitamento

Lewis Hamilton é o maior piloto da história da Fórmula 1? Ou é Michael Schumacher? Ah, já sei, é o Ayrton Senna? Ok, nessas horas sempre vem aquele que diz que "vocês dizem isso porque nunca viram Juan Manuel Fangio ou Jim Clark correrem". A verdade é que tudo isso é relativo. Por isso, que tal olhar para os números da F1 de uma forma diferente, pelo aproveitamento?

Claro que nem assim os números, sempre frios, entregam toda a verdade. Há a percepção humana, o envolvimento do público, o que cada um fez além das pistas e, obviamente, as diferenças entre carros e campeonatos das mais diversas épocas. Olhar porcentagens em vez de números absolutos pode, claro, atenuar distorções causadas por épocas em que se corrida muito menos que hoje - mas eleva, também, pilotos que por algum motivo correram muito pouco, entre outas questões.

Michael Schumacher é um exemplo clássico: o alemão, após se aposentar, retornou para a F1 e fez mais três temporadas pela Mercedes. Sem vitórias e com um único pódio, tal período fez com que o aproveitamento do heptacampeão caísse, ainda que sem afetar seus números absolutos.

Além disso, campões que morreram jovens podem ter sido privados de conquistar mais vitórias e títulos, mas também não passaram pelo mesmo período de fim de carreira de campeões como Schumacher, Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, apenas para citar três recentes.

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