Wolff revela incerteza sobre cargo dentro da Mercedes após 2020
No comando da Mercedes desde 2013, Toto Wolff ainda está revendo seu futuro na Fórmula 1 e cogita sair da atual função de chefe do time. O futuro do austríaco, no entanto, ainda não foi definido
O suspense parece cercar a Mercedes. Nesta sexta-feira (14), Toto Wolff afirmou que a Mercedes está pronta para assinar o novo Pacto da Concórdia. O chefe da equipe, no entanto, disse que está avaliando sua própria posição dentro do time e chamou a atenção dos jornalistas presentes na coletiva de imprensa.
No comando do time desde 2013, Wolff também ocupa o cargo de diretor-executivo. As constantes viagens com a Fórmula 1 fizeram com o que o austríaco mudasse sua visão e deixasse o futuro em aberto. Há a possibilidade do dirigente ocupar um cargo longe das pistas.
"Eu gosto do que faço. Gosto principalmente porque eu amo trabalhar com pessoas na equipe e não há lugar melhor para estar do que uma sala de reuniões com os engenheiros ou sentar na garagem e ver o grande trabalho acontecer. Gosto das batalhas fora das pistas, me relacionar com patrocinadores e parceiros", disse o dirigente.
"O que isso significa para o futuro é uma decisão que preciso tomar com minha esposa e com Ola [Kallenius, presidente da Daimler]. Isso não aponta que não estarei mais como chefe da equipe ou em outra posição, mas é algo que tenho pensado", completou.
Recentemente, Lewis Hamilton pontuou que vai condicionar sua renovação de contrato com a Mercedes mediante a decisão sobre o futuro de Wolff. O dirigente austríaco, no entanto, não acredita que vai fazer a diferença na decisão do hexcampeão mundial.
"Eu acho que o Lewis está no melhor momento e faz o que quiser. Ele tem a possibilidade de alcançar grande sucesso indo adiante, vencendo mais corridas e, espero, campeonatos também. Ele tem uma grande equipe que sempre vai apoiá-lo. Como eu disse, não tomei a decisão ainda, temos muitas discussões em andamento", afirmou Wolff.
"Deus sabe em quantas corridas de Fórmula 1 estivesse nos últimos oito anos - acho que 120 - e isso é algo que tenho pensado", finalizou.
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