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Vettel evita comparar inícios na Red Bull e Aston Martin: "É completamente diferente"

Depois de seis temporadas defendendo a Ferrari, Sebastian Vettel volta a uma casa britânica, desta vez a Aston Martin, sediada em Silverstone, cerca de 30 minutos de carro de Milton Keynes, onde fica a sede da Red Bull, onde o alemão brilhou e conquistou quatro títulos mundiais. Mas o alemão de 33 anos entende que não há um paralelo entre os dois momentos da sua carreira

24 jan 2021 - 10h24
(atualizado às 10h28)
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Sebastian Vettel deixa de vestir vermelho após a temporada 2020
Sebastian Vettel deixa de vestir vermelho após a temporada 2020
Foto: Racing Point / Grande Prêmio

Sebastian Vettel vive, neste 2021, um novo momento em sua carreira na Fórmula 1. Depois de defender a Ferrari nas seis últimas temporadas, de 2015 a 2020, o tetracampeão mundial deixou a escuderia de Maranello e vai voltar a correr por uma equipe com base na Inglaterra. Entre 2009 e 2014, o alemão, hoje com 33 anos, correu pela Red Bull, com base em Milton Keynes, cerca de 30 minutos de carro de Silverstone, onde está sediada a Aston Martin. O piloto entende que não há como comparar nem as equipes e tampouco os momentos das chegadas às duas casas porque aconteceram em momentos bastante distintos da sua trajetória no Mundial.

Em 2009, Vettel chegou à Red Bull ainda bastante novo, com pouco mais de 21 anos, e sendo considerado um piloto de futuro muito promissor depois de brilhar em sua passagem pela Toro Rosso e vencer o GP da Itália de 2008. Na equipe matriz dos energéticos, Seb escreveu seu nome na história da F1, conquistou quatro títulos consecutivos do Mundial de Pilotos, entre 2010 e 2013, e ajudou a escuderia a também vencer quatro títulos do Mundial de Construtores no começo da década.

Sebastian Vettel volta a defender uma equipe com base na Inglaterra depois de sete anos (Foto: Aston Martin)

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Consagrado, Vettel foi contratado pela Ferrari a peso de ouro para substituir Fernando Alonso. Escolhido para ser o homem capaz de reconduzir a casa de Maranello ao topo da Fórmula 1, o alemão conseguiu resultados importantes, foi vice-campeão mundial em 2017 e 2018, mas sucumbiu ao período de hegemonia da Mercedes.

Mesmo tendo 14 vitórias, o alemão saiu sem corresponder com as expectativas da época em que foi contratado e ainda teve de amargar um período de dois anos de calvário, que coincidiu também com a chegada de Charles Leclerc, em 2018.

Dispensado da Ferrari por telefone, o tetracampeão encontrou na Aston Martin a chance de renascer na Fórmula 1. De volta a uma casa britânica sete anos depois, Vettel entende, contudo, que não há como comparar momentos tão distintos como os da sua chegada à Red Bull e, agora, àquela que vai defender a partir de 2021.

"No papel, certamente há algumas coisas que parecem semelhantes, mas acho que a situação é diferente. Principalmente porque eu estou num momento diferente hoje", explicou o dono de 53 vitórias em entrevista ao site alemão F1 Insider.

"Estou num estágio melhor, com muito mais experiência, com uma visão mais clara. É por isso que você não pode comparar muito os dois pontos de partida. Naquela época, não tinha o conhecimento que tenho hoje, então a abordagem é completamente diferente", disse.

Vettel chega à Aston Martin ciente de que vai conhecer muitos profissionais, mas também sabe que vai vivenciar uma nova forma de trabalhar na Fórmula 1. "Todo mundo é diferente, mas, ainda assim, todo mundo provavelmente gosta de um ambiente onde um defende o outro e um trabalhe pelo outro. Até agora, está claro que há muitos rostos novos para mim na Aston Martin, mas estou confiante de que vai dar certo", disse um Vettel confiante e pronto para as novidades que estão por vir.

"Você tem sempre de estar aberto a coisas novas. Vou conhecer muitas pessoas novas, novas maneiras de trabalhar, novas abordagens, e não seria aconselhável acreditar que somente a minha maneira é a correta", concluiu.

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