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Toto Wolff admite desvantagens de carro da Mercedes em relação à Ferrari

27 ago 2018 - 11h20
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O Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1, realizado neste último final de semana, poderia ter sido providencial para Lewis Hamilton disparar na liderança da classificação geral. Mesmo ficando com a pole position, o britânico da Mercedes viu a Ferrari dominar os treinos livres e vencer a corrida de domingo com Sebastian Vettel, vice-líder e principal concorrente ao título.

Como afirmou o chefe da Mercedes Toto Wolff, após a bandeirada final em Spa-Francorchamps, as desvantagens da escuderia alemã ficaram evidentes em comparação com os italianos. Para ele, os carros têm de ser reparados a tempo de brecar o crescimento dos rivais, que prometem chegar ainda mais fortes nas próximas etapas do Circuito Mundial.

"Quando olho para a corrida, vejo muitos déficits. Somos uma equipe forte, mas há déficits que são óbvios e fazem com que não tenhamos o rendimento que esperamos", afirmou. "Vocês podem ver os déficits. São nas velocidades mais baixas e na tração. É assim que eu resumiria como a maior fraqueza do momento. Além de que, comparado à Ferrari, Red Bull e Force India, somos o carro que estava cozinhando mais os pneus", completou.

Tanto Mercedes quanto Ferrari introduziram novas atualizações de motor no GP belga. No entanto, o motor italiano apresentou uma significativa vantagem em termos de potência, fazendo com que os carros vermelhos apresentassem um desempenho melhor em retas e nas saídas de algumas curvas. O fato é preocupante, visto que outros circuitos também possuem as mesmas características que Spa, a começar pelo de Monza, na Itália, local do GP do próximo final de semana.

A Mercedes, no entanto, não poderá ajustar os pontos fracos de seus carros sem que receba uma punição. Segundo Toto Wolff, desta forma, a saída é uma só.

"Trata-se de entender sua unidade de potência e calibrar, extrair tudo de performance do software, do combustível, otimizando toda a forma com que você usa o motor. Isso é algo que não envolve mudanças físicas e é um processo constante. Então, a resposta é sim, podemos encontrar performance", apontou. "Não há solução mágica. Não vamos encontrar performance que, de repente, irá acrescentar 0s3 ao carro, ou ao motor, e nos fará desaparecer", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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