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Suposta quebra de acordo estremece relação da Red Bull com a Ferrari

23 mar 2018 - 04h42
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Christian Horner, chefe da Red Bull, criticou publicamente algumas medidas tomadas pela Ferrari nos bastidores, acreditando que a escuderia italiana quebrou um "acordo de cavalheiros" realizado com outras equipes em uma reunião do Grupo Estratégico da Fórmula 1.

O chefão da Red Bull não ficou contente com uma contratação feita pela Ferrari. No suposto acordo de cavalheiros, nenhum dos times da Fórmula 1 poderia contratar um profissional vindo de outra equipe ou da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) antes de 12 meses após sua saída do antigo emprego, fato que não foi respeitado pelos ferraristas.

Laurent Mekies até então trabalhava como chefe de segurança da FIA antes de aceitar uma proposta para se juntar à Ferrari. Horner acusou Maurizio Arrivabene, chefe da escuderia italiana, de quebrar o acordo pelo fato de não haver completado 12 meses que Mekies abandonou seus deveres na F1, porém, o italiano garantiu que não houve qualquer tipo de descumprimento do que foi negociado na reunião do Grupo Estratégico.

"Não houve nada de errado. Respeitamos absolutamente a justiça suíça em que Laurent foi contratado. Além de tudo, fomos ainda mais longe, garantindo seis meses de intervalo entre um emprego e outro. Ouvi comentários sobre um suposto 'acordo de cavalheiros. Um acordo de cavalheiros sob leis trabalhistas é ilegal", afirmou Arrivabene.

Horner, por sua vez, vê o ato como uma sabotagem por parte da Ferrari, uma vez que a questão foi acordada há pouco tempo.

"O que decepciona é o fato de que a reunião aconteceu há menos de seis semanas. Isso faz com que as reuniões não valham de nada, já que não conseguimos chegar a um acordo e coloca-lo em prática. Claro que você pode dizer que não está nas normas, mas, como um grupo, acordamos isso", criticou o chefe da Red Bull.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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