Ricciardo diz que tem levado "socos" na temporada da Fórmula 1

Daniel Ricciardo provavelmente não se lembrará do ano de 2018 com carinho. Apenas em sexto na classificação geral, já com Hamilton campeão, o piloto da RBR ainda passou por um momento de tensão há duas semanas, no México. Após sofrer uma quebra do motor, precisou abandonar a prova, na qual ele era o segundo colocado, e ainda foi punido com cinco posições no grid de Interlagos após falha de um fiscal, que disparou o extintor de incêndio. O disparo obrigou a RBR a trocar a peça.

"Vi o replay (do ocorrido no México). Eles me mostraram na sexta-feira só para jogar mais sal nas minhas feridas, e há outra estatística que veio à tona: tive mais abandonos neste ano do que Lewis (Hamilton) teve nos últimos cinco anos ou algo do tipo, então estão me dando alguns socos. Sinto que, em toda vez que nós largamos fora de nossa posição normal ou que largamos do fundo, temos um carro rápido. Acho que isso aumenta ainda mais a frustração", disse.

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Como tinha uma punição a cumprir, Ricciardo, que previamente se classificou em sexto no GP do Brasil, precisou largar em 11º. No fim, ele conseguiu cruzar em quarto a linha de chegada e observou que poderia ter brigado por pódio caso tivesse largado em sua posição original.

"O trabalho deles é eliminar o fogo caso eles vejam. Não estou bravo com ninguém, apenas desejo que tudo corresse perfeitamente. Assim que eu cruzei a linha de chegada (no Brasil), fiquei bem chateado, porque o pódio estava tão próximo e eu tinha ritmo", iniciou.

Ele ainda falou sobre o próximo desafio, em Abu Dhabi. "Não sinto que perdi o pódio ou que a equipe perdeu o pódio. Fizemos tudo o que podíamos, então não estou chateado com isso. Surpreendentemente, tínhamos um carro rápido, e a corrida foi divertida. Sei que éramos melhores do que o quarto lugar, mas mesmo assim, tenho mais uma oportunidade com a equipe para chegar lá. Então, em Abu Dhabi, vamos dar nosso melhor. Com o ritmo que tínhamos (no Brasil), tenho realmente algum otimismo para Abu Dhabi. Sinto que esta é uma pista mais forte para nós do que o Brasil", finalizou.