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Renault se exime de culpa em problemas no motor de Verstappen

30 jul 2018 - 13h23
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No último domingo, Max Verstappen, da Red Bull, teve de abandonar o GP da Hungria por conta de problemas em seu motor Renault. Após a corrida, o piloto e o diretor esportivo da equipe, Christian Horner, não esconderam a insatisfação e teceram duras críticas contra a montadora parceira, uma vez que de 12 corridas, Verstappen teve problemas em quatro.

Após ser cobrado, Cyril Abiteboul, diretor de competições da Renault, eximiu a montadora francesa de qualquer culpa, citando principalmente o MGU-K, que é o sistema de recuperação de energia do carro.

"Em Mônaco, nós passamos a usar uma versão melhorada do MGU-K, mas a Red Bull não está usando porque afeta a maneira como o motor é instalado no carro. O novo MGU-K gerencia e contém as temperaturas de maneira mais efetiva. Não tivemos problemas com os nossos carros, mas não podemos forçar a Red Bull a usá-lo. A decisão é deles", disse.

A partir de 2019, a RBR encerra a parceria com a Renault, e passará a usar motores Honda. Abiteboul mostrou que a relação já estava desgastada há bastante tempo, e em tom um tanto irônico, desejou sorte à equipe britânica.

"Nossos chefes pararam de ler o que o Christian Horner tem falado desde 2015. Está muito claro que não queremos mais nada com eles. Está claro que acabou. Eles terão um novo fornecedor que pagará muito dinheiro para que usem o produto deles. Eu desejo boa sorte e não tenho mais nada a falar", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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