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Renault pressiona Red Bull por definição sobre motores

10 mai 2018 - 22h42
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Maio é o prazo para a FIA estabelece para que as construtoras comuniquem qual será seu fornecedor de motor para na temporada seguinte da Fórmula 1. A data, 15 de maio, é flexível, no entanto, a Renault não abriu mão de saber se a Red Bull, com quem tem parceira há 11 anos, continuará ou não usando seu motor. A pressão em cima da equipe é por conta de uma possível troca para o motor Honda.

O ultimato foi confirmado pelo diretor da Renault, Cyril Abiteboul, que explicou por que precisam dessa definição. "No ano passado houve uma mudança tardia com a qual pudemos lidar, pois era simplesmente uma troca entre duas equipes clientes. Não estávamos alterando o número de fornecedores, nem precisamos alterar a quantidade de peças solicitadas, porque o número de equipes se manteve estável", disse.

No entanto, o não cumprimento do prazo significa, a princípio, um atraso nos processos de compra e contratação de fornecedores terceirizados - o que pode resultar em uma falha no fornecimento nos moldes ideais. "Não é porque queremos nos fazer de difíceis, é simplesmente porque precisamos encomendar peças. Os prazos são muito apertados, e os pedidos precisam ser feitos entre meados e final de maio. Nestes casos, só posso solicitar peças para o número de equipes que já tenho sob contrato. A partir de determinada data, não poderei garantir a disponibilidade de um motor Renault para a RBR. É bem simples" concluiu o dirigente da Renault.

A Red Bull contou com os propulsores da Cosworth e da Ferrari em seus dois primeiros anos na F1 e sempre usou a Renault desde então. A parceria rendeu quatro campeonatos mundias, de 2010 a 2013, com Sebastian Vettel.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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