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Renault admite autonomia dos motores em parceria com McLaren

7 fev 2018 - 13h20
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Grande parte das esperanças da McLaren para recuperar o protagonismo na Fórmula 1 passa pela nova parceria de motores com a Renault. Após três anos com a Honda, a escuderia decidiu se tornar cliente da fornecedora francesa, que já começa a fazer suas exigências e parece não admitir influências em seus projetos de equipamento.

"É um tema complexo. Antes de tudo, desenvolvemos uma unidade de potência completa antes de trabalhar com a McLaren. Então, a relação entre nós não é como era com a Honda, onde a Honda dependia da McLaren e vice-versa. Temos todos os parâmetros da unidade de potência sob nossa responsabilidade", disse o chefe da Renault, Cyril Abitebou, ao Motorsport.com.

Durante a parceria com a Honda, a McLaren tinha autoridade para interferir no desenho do motor e até mesmo nas instalações japonesas. Com o novo contrato, as diretrizes do contrato são diferentes e a escuderia terá de ajustar o seu chassi, seja qual for o produto entregue pela fabricante de motores.

Abitebou não negou que a equipe da F1 possa fazer algumas sugestões, mas deixou bem claro que uma influência maior no desenvolvimento dos equipamentos é algo fora da realidade neste momento. "Aceitamos que podemos melhorar nosso produto, temos que melhorar e estaremos abertos às sugestões. Claramente para 2018 e para 2019 é muito tarde para a McLaren ter alguma influência na parte física do motor", ressaltou o chefe da fornecedora.

"Podemos ter uma forma diferente e mais conectada de trabalhar juntos em médio para longo prazo. Mas não é algo que se concretize antes de 2020, na minha opinião. Primeiro, temos de aceitar que é uma nova relação, ver como ela evoluirá. Se estiver funcionando bem, então não haverá motivos para que ela não vá além do atual ciclo de regras", finalizou Cyril Abitebou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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