PUBLICIDADE

Pérez diz que está na F1 só para curtir fase na carreira: "Não preciso ficar mais aqui"

Sergio Pérez ressaltou que não precisa estar na Fórmula 1 e que só continua na categoria porque gosta do que faz: "Na hora em que não estiver curtindo será o momento de ir para casa"

8 jan 2022 - 12h41
Compartilhar
Exibir comentários
Sergio Pérez se mostrou feliz com o momento da carreira na Red Bull
Sergio Pérez se mostrou feliz com o momento da carreira na Red Bull
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

RUSSELL CHEGA NA MERCEDES PARA SE TORNAR NOVO BOTTAS OU NOVO HAMILTON?

Sergio Pérez tem uma carreira de 11 temporadas na Fórmula 1, com 213 GPs disputados, duas vitórias, 15 pódios e a garantia de estar, ao menos até o fim de 2022, e um dos cockpits mais cobiçados do grid, o da Red Bull. Foi graças à equipe taurina que 'Checo', que completará 32 anos em 26 de janeiro, escapou da fila do desemprego e ganhou sobrevida na F1 a partir do ano passado. Com a equipe tetracampeã do mundo, Pérez virou um experiente e valorizado segundo piloto, além de escudeiro do novo campeão, Max Verstappen.

Em momento único na carreira, o piloto nascido em Guadalajara deixou claro que, diferente da época de jovem, quando precisava se firmar na categoria, hoje não sente que estar na Fórmula 1 é uma necessidade. Pérez garantiu que só está na categoria para aproveitar cada momento da sua carreira, por correr em uma equipe que lhe oferece a chance de lutar por vitórias e até pelo título e por viver um ciclo diferente na sua trajetória enquanto piloto.

Se na maior parte do seu ciclo na Fórmula 1 Pérez trabalhou com equipes do meio do grid, como a Sauber em 2011 e 2012 e a Force India/Racing Point, entre 2014 e 2020, desta vez 'Checo' vive a rotina de um piloto de equipe grande.

Sergio Pérez vive uma rotina diferente como piloto de equipe grande na F1 (Foto: Mark Thompson/Getty Images/Red Bull Content Pool)

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

"Curto muito trabalhar com a equipe, pra ser sincero. Com o grupo de pessoas, com os engenheiros, com a cultura da Red Bull, com a própria marca, que é uma grande marca", declarou o dono do carro #11 em entrevista ao podcast da TAG Heuer, patrocinadora da Red Bull.

"É muito trabalho em relação ao que estava acostumado em outras equipes. A Red Bull é uma marca enorme, mas gosto. Me sinto ótimo fazendo parte dela. Trabalho muito bem com Max, com os engenheiros de corrida, com toda a equipe em geral", explicou.

'Checo' deixou claro que tem como meta ser campeão mundial, mas que, neste momento, estar na Fórmula 1 só por estar ou por mera vaidade ou necessidade não é o caso. "Acho que, para mim, nesta fase da minha carreira, o mais importante é que eu aproveite. A hora em que não estiver curtindo será a hora de ir para casa, porque não preciso ficar mais aqui".

"Estou aqui porque acredito plenamente que posso ser campeão do mundo e porque gosto de trabalhar com minha equipe, e é isso. Sou muito grato à Red Bull por renovar meu contrato", destacou Sergio, empolgado com a rotina de um piloto top de linha na Fórmula 1.

"Você tem muitos compromissos. Temos muitos parceiros. Portanto, enquanto piloto, você se mantém ocupado. Fora e dentro da pista, é muito trabalho, muita demanda, você está no centro das atenções o tempo todo. Tudo isso torna muito, muito mais intenso na comparação com uma equipe que não luta pelo título ou não é uma grande marca como a Red Bull. Então, tudo isso torna tudo mais desafiador", salientou.

Ciente da revolução que se avizinha na Fórmula 1 nesta nova temporada 2022, 'Checo' acredita que tem pela frente uma oportunidade para buscar o grande objetivo na carreira.

"Quero estar na luta pelo título do Mundial de Pilotos na próxima temporada. Começaremos com as novas regras e carros novos. Todos começaremos do zero. Portanto, isso é o principal para mim, tentar chegar lá", concluiu.

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.
Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade