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Organização garante GP da Austrália "de acordo com a lei" e apenas com vacinados

O GP da Austrália volta ao calendário da Fórmula 1 após dois anos ausente e espera não passar por polêmicas com atletas sem vacinas, como o tenista Novak Djokovic, recentemente deportado do país

21 jan 2022 - 11h47
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GP da Austrália aconteceu pela última vez em 2019, com vitória de Valtteri Bottas
GP da Austrália aconteceu pela última vez em 2019, com vitória de Valtteri Bottas
Foto: LAT/Pirelli / Grande Prêmio

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Depois de dois anos ausente, o GP da Austrália volta ao calendário da Fórmula 1 em 2022. Afetada pela pandemia de Covid-19, a etapa em Melbourne ganhou holofotes nas últimas semanas após a polêmica envolvendo o tenista Novak Djokovic, deportado do país após não apresentar comprovante de vacinação para a disputa do Australian Open.

A organização da prova australiana correu para garantir a realização do evento, o terceiro no calendário 2022 da F1, no dia 10 de abril. Depois do circo criado em torno da deportação ou não de Djokovic, com diferentes versões e protocolos, os dirigentes e governantes locais se apressaram em definir melhor a situação. De acordo com Andrew Westacott, organizador da corrida, apenas vacinados poderão entrar no circuito.

"Trabalhamos com o governo do estado de Victoria durante 2021 e neste início de 2022. E, claro, estivemos próximos da F1. As regras são simples para entrada no país e serão também para operação na F1. Para entrar no evento, vai precisar da vacinação completa, sem exceções para ninguém", disse Westacott ao site Autosport.

Circuito de Albert Park passou por reformas para a etapa de 2022 (Foto: Australian Grand Prix)

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"A F1 viajou o mundo todo e sempre de acordo com as regras de cada local que correu. Eles correram em 41 locais desde Melbourne em 2020 e serão bem recebidos no país porque conhecem as normas e estão confortáveis com isso. Vale dizer que será um evento com 100% de vacinados e de acordo com a lei. Eles vão vir para Melbourne sobre um regime seguro. Nossas determinações estavam prontas antes de tudo que aconteceu no Australian Open. Trabalhamos com o governo federal, estadual, F1 e FIA por mais de um ano", completou.

A última visita da F1 a Melbourne foi caótica, para dizer o mínimo. No início da pandemia de Covid-19, a categoria chegou ao local cercada de incertezas sobre a realização ou não do evento, que acabou cancelado poucas horas antes do primeiro treino livre. Na época, diversos mecânicos e dirigentes foram diagnosticados com a doença. Com isso, vários espectadores deram de cara com portões fechados no Albert Park.

"Os fãs podem estar seguros que não vai acontecer novamente. Estamos confiantes que vamos entragr [a corrida]. Vimos o que está acontecendo na Austrália, não consigo lembrar de um grande evento recente que foi cancelado. Pode gravar, não há chance de cancelamento", pontuou.

A Austrália vê uma alta nos casos de Covid-19 nas últimas semanas, com 48 mil diagnosticados em 24h, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, o país viu 86 mortes ontem, um recorde desde o início da pandemia.

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