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Novo diretor da F1, Ross Brawn diz que não trabalharia com Ecclestone

21 abr 2017 - 09h24
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Diretor esportivo da Fórmula 1, Ross Brawn revelou que não conseguiria trabalhar junto com Bernie Ecclestone, o ex-chefão da categoria. Com a compra da F1 pelo grupo norte-americano Liberty Media, Brawn se tornou um dos três responsáveis por atrair de volta os fãs de automobilismo ao lado do CEO Chase Carey e do diretor comercial Sean Bratches.

Ross Brawn já trabalhava como consultor para o grupo Liberty Media antes da compra da Fórmula 1. Com a aquisição concluída, o engenheiro foi convidado a assumir um papel permanente na empresa, mas segundo, Ecclestone, Brawn só aceitou porque ele não iria participar efetivamente do projeto.

"Quero dizer, eu não poderia trabalhar com Bernie, mas eu nunca coloquei isso como condição. Teria sido muito divertido trabalhar com Bernie. Não seria impossível, mas Bernie tem feito as coisas à sua maneira do longo dos anos e muito eficazmente. O fato é que nunca vi Bernie como um parceiro sério, certamente não em termos de como gerir um negócio", esclareceu Ross Brawn.

O engenheiro chegou a ter sua própria equipe de Fórmula 1 em 2009, a Brawn GP. Contando com Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello, Ross Brawn acabou erguendo o título mundial daquele ano com Button, além do vice-campeonato de Rubinho.

"Ele teve pessoas que o ajudaram com aspectos de negócios, mas não tenho certeza que meu modo de pensar necessariamente se alinharia com o de Bernie. Bernie era muito adepto de uma postura reativa, já a minha é o oposto, quero ter um plano a longo prazo. É como sua famosa fala 'não planeje algo a longo prazo, porque você não sabe o que terá lá quando estiver lá'", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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