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No Japão, Hamilton tenta ampliar vantagem e botar a mão na taça

7 out 2017 - 15h22
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As duas últimas etapas do Mundial de Fórmula 1, em Cingapura e na Malásia, foram muito melhores do que Lewis Hamilton sonhava. Na primeira, circuito altamente favorável à Ferrari, um acidente na primeira curva resultou no abandono dos dois pilotos da escuderia italiana, e deixou a vitória no colo do britânico da Mercedes. Na segunda, Sebastian Vettel largou no final do grid e não passou de um quarto lugar, enquanto Hamilton se deu ao luxo de não forçar o carro e terminar em segundo. O resultado prático foi que a vantagem de Hamilton sobre Vettel na tabela passou de três pontos para 34.

Neste domingo, será disputado o Grande Prêmio do Japão, no circuito de Suzuka, e mais uma vez a disputa pelo título será a atração principal na pista. No papel, não é esperada uma vantagem clara de uma equipe sobre a outra. Para a Ferrari, entretanto, a pressão pelo resultado é consideravelmente maior. Com cinco etapas para o final da temporada, Vettel acredita que pode virar a mesa e confia no potencial de seu carro.

"Sempre há esperança. É certo que as duas últimas corridas foram longe do ideal, mas continuamos a trabalhar duro. O importante é que temos um bom carro e todos os ingredientes. Temos que levar isso para a pista e torcer que uma ou outra coisa venha para o nosso lado, o que não aconteceu ultimamente. Nós temos uma chance e temos que ter certeza de usá-la", disse o alemão da Ferrari.

Vettel é o maior vencedor em Suzuka no grid atual, com quatro vitórias, todas com a Red Bull. Hamilton é o segundo, com dois triunfos. A última vitória da Ferrari no circuito foi em 2004, com Michael Schumacher, já a Mercedes é a atual tricampeã da prova.

"É verdade que nós não fomos competitivos o suficiente aqui nos últimos dois anos, então eu espero que desta vez seja diferente. O que posso dizer é que estou com a cabeça aberta e confiante que nós temos um bom pacote" concluiu Vettel em entrevista ao site oficial da F1.

Do outro lado da disputa, Hamilton também chega ao circuito japonês confiante, apesar de aceitar que a Mercedes ficou devendo na Malásia. Superado por Max Verstappen durante a prova, o piloto britânico se conformou com a segunda colocação ao sentir que não tinha equipamento para lutar pela vitória. Para este domingo, Hamilton crê que as coisas serão diferentes.

"Nós devemos estar melhores em Suzuka. As temperaturas serão mais baixas e teremos um novo pacote aerodinâmico", disse Hamilton após a prova em Sepang.

"Aconteceram coisas neste final de semana que não são aceitáveis para uma equipe deste nível. Mas eu estou realmente feliz com meu desempenho e com o que consegui extrair do carro. A equipe está concentrada e motivada para resolver os problemas", sentenciou o tricampeão mundial.

INTRUSOS - Ferrari e Mercedes devem ter companhia nas últimas cinco provas do calendário. A Red Bull mostrou excelente ritmo de corrida nas duas últimas provas e, teoricamente, deve vir forte nas cinco etapas restantes.

Na Malásia, a vitória de Max Verstappen impediu que Hamilton ampliasse ainda mais sua liderança no Campeonato, e o desempenho da equipe austríaca pode ser um fator decisivo na disputa do título.

"Eu não esperava vencer e ser mais rápido que a Mercedes [em Sepang], mas acho que fomos bem. Claro que no classificatório é mais complicado para nós estarmos na frente deles, mas sabemos que na corrida nosso carro é mais forte e conseguimos cuidar bem dos pneus", afirmou Verstappen, segundo colocado em Suzuka no ano passado.

Com previsão de tempo instável e possibilidade de chuva durante a prova, o GP do Japão tem largada marcada para as 2 horas da manhã deste domingo, pelo horário de Brasília.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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