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Mercedes se une à Ferrari e também ameaça sair da Fórmula 1

5 dez 2017 - 15h13
(atualizado às 15h24)
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Após um ano do Liberty Media no comando da Fórmula 1, a empresa não parece estar agradando as equipes da categoria. O conglomerado de mídia vem propondo mudanças, inclusive a mudança no logotipo, e algumas delas são conflitantes com os interesses das escuderias. Depois do presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, ameaçar sair da F1, foi a vez da Mercedes seguir o mesmo caminho.

A equipe alemã já havia rompido com o Liberty Media desde a divulgação do novo projeto de motor para a temporada de 2021, que prevê um motor mais barulhento e barato, visando atrair mais fábricas para a categoria. Nesta terça-feira, o diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, disparou contra a dona da F1 e mostrou claramente seu descontentamento com o trabalho desta.

"Tomar decisões erráticas como Michael Buffer em Austin não torna o esporte melhor. Não notamos qualquer visão. Ninguém sabe onde a jornada (do Liberty) está indo. Tudo que sabemos hoje é que as vendas e o lucro caíram bastante", criticou.

Wolff também frisou que a ameaça da Ferrari deve ser levada a sério, além de afirmar que a Mercedes quer seguir no automobilismo, mas na categoria que for a melhor. "Tal cenário (saída da Mercedes) é bem possível. Assim como é para a Ferrari. Tudo que Marchionne diz tem que ser levado a sério: a F1 precisa continuar a ser o topo da tecnologia e a melhor competição. Se você diluir essa mensagem com especificações padronizadas e falsas situações que penalizem o melhor e ajudem o mais fraco, creio que então não faz parte do nosso DNA".

"Se não entendermos o que a F1 quer, então precisamos fazer a pergunta difícil: não se, mas onde queremos trabalhar dentro do esporte a motor no melhor nível possível?", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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