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Mercedes pede que F1 "faça de tudo" para manter Red Bull competitiva sem Honda

A Mercedes se solidariza com a situação da Red Bull. O chefe Toto Wolff pediu que a Fórmula 1 dê aos taurinos a chance de seguir em alto nível após a saída da Honda em 2021

30 out 2020 - 07h35
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A Honda decidiu que vai deixar a Fórmula 1 após a temporada 2021
A Honda decidiu que vai deixar a Fórmula 1 após a temporada 2021
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A Red Bull tem dias incertos pela frente, dada a decisão da Honda de deixar a Fórmula 1 ao fim da temporada 2021. A equipe ainda não tem uma solução para o futuro e não sabe se vai conseguir manter o nível atual de competitividade. Até mesmo a Mercedes, maior rival dos taurinos, está preocupada: o chefe Toto Wolff pediu que a F1 "faça de tudo" para a escuderia de Milton Keynes tenha ao menos a chance de competir em alto nível.

A resposta de Wolff veio ao ser perguntado sobre a possibilidade de apoiar um congelamento de motores ao fim de 2021, opção apoiada pela própria Red Bull. O dirigente, apesar de não apoiar nem reprovar a ideia, quer uma busca por soluções.

"Eu entendo perfeitamente o ponto da Red Bull", disse Wolff. "Eles não querem voltar à condição de equipe cliente, eles querem ter uma equipe de fábrica. Talvez eles tenham condições de otimizar as coisas, talvez a Honda tenha algo que os deixem confiantes com o motor. Acho que precisamos fazer de tudo para que a Red Bull tenha essa oportunidade", seguiu.

Toto Wolff quer que a Red Bull ao menos tenha a chance de competir
Toto Wolff quer que a Red Bull ao menos tenha a chance de competir
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

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"Eu quero ajudar a Red Bull. Acho que eles são uma marca extremamente importante para a Fórmula 1 e precisamos fazer de tudo para manter as duas equipes deles. Precisamos ajudá-los a ter a opção de ser uma equipe de fábrica", destacou.

Sem a Honda, restam duas grandes opções para a Red Bull: seguir tocando o projeto deixando pela Honda ou formar aliança com uma das outras montadoras restantes.

Caso a Red Bull opte por uma nova parceira, dificilmente vai ser com Mercedes ou Ferrari: a principal alternativa é a Renault. A situação é curiosa, já que tal aliança existiu até 2018 e terminou em divórcio turbulento.

A proposta de congelamento de motor da Red Bull é uma de longo prazo. Os motores deixariam de ser desenvolvidos em 2022, possivelmente seguindo assim até o fim de 2025. É só em 2026 que a F1 pretende mudar o regulamento de motor, possivelmente atraindo novas fornecedoras.

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