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Mercedes espera Bottas forte e brigando pelo título em 2018

5 jan 2018 - 15h59
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Após primeira temporada na Mercedes, a equipe já sabe o que quer de Valtteri Bottas em 2018. Chefe da escuderia, Toto Wolff espera ver o finlandês mais forte e brigando pelo título em seu segundo ano dirigindo as "flechas douradas". O piloto terminou a temporada da Fórmula 1 de 2017 na terceira colocação, mas ficou a quase 60 pontos do companheiro de equipe, Lewis Hamilton. Assim, para cumprir as expectativas da equipe, Wolff entende que Bottas precisa ser mais consistente.

"É isso que ele precisa fazer (brigar pelo título). Vimos alguns bons momentos em Sochi e na Áustria. Porém, depois da volta das férias, à medida em que Lewis voltou mais forte, Valtteri caiu de rendimento. Ele se recuperou no fim da temporada e tem uma mentalidade de nunca desistir. Espero ele mais forte com tudo o que aprendeu ao longo da temporada contra o melhor piloto da Fórmula 1 atualmente", avaliou Wolff em entrevista à ESPN americana.

O chefe da Mercedes elogiou seu piloto e lembrou de quando o finlandês, ainda criança, apareceu em seu escritório: "Acho que ele é o primeiro a querer provar isso (que pode ser melhor) para si mesmo. Ele sabe as deficiências que teve ao longo do ano e onde teve vantagens. Conheço Valtteri há 10 anos e há 10 anos uma criancinha apareceu no meu escritório durante o inverno com um pequeno sobretudo, sem jaqueta, sem um pai o acompanhando, e com uma força de vontade muito grande, uma vontade e um caráter de ferro. Não tenho dúvidas que veremos Valtteri melhor em 2018".

Por fim, o austríaco descartou que Bottas possa usar "jogos mentais" para tentar superar Hamilton, como aconteceu com seu antecessor Nico Rosberg. "Esse não é o estilo de Valtteri. Ele quer mostrar na pista da melhor maneira possível, e ele tem habilidades que já funcionaram em várias corridas em que ele foi o 'ponto de referência'. Valtteri vai melhorar suas fraquezas e continuar trabalhando seus pontos fortes. O que ele quer é ser comparado a um tetracampeão mundia. Ele é muito honesto consigo mesmo. Se puder desafiar Lewis, então terá lugar entre os maiores da F1. Mas se  não conseguir, vai saber e não haverá desculpas", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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