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Mercedes detalha possibilidades e defende troca parcial de motor de Hamilton na Turquia

Diretor do Departamento Técnico da Mercedes, James Allison afirmou que a escuderia queria apenas garantir o pleno funcionamento do motor de combustão interna até o final da temporada

15 out 2021 - 11h17
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Mercedes defendeu a decisão de trocar apenas parte do motor
Mercedes defendeu a decisão de trocar apenas parte do motor
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

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Diretor do Departamento Técnico da Mercedes, James Allison defendeu a troca parcial de motor de Lewis Hamilton no GP da Turquia. O dirigente ressaltou que a equipe queria apenas garantir o pleno funcionamento do motor de combustão interna até o fim da temporada 2021 e, por isso, optou por não substituir todos os elementos da unidade de potência.

Diferente do que fez a Red Bull com Max Verstappen no GP da Rússia, quando o holandês largou do fundo do grid após trocar todo o motor, a Mercedes optou por trocar apenas o motor de combustão interna do carro de Hamilton, o que resultou em uma punição de dez posições na Turquia.

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Lewis Hamilton perdeu dez posições no GP da Turquia por troca parcial de motor (Foto: Mercedes)

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Questionado sobre a razão de ter trocado apenas uma parte do motor, Allison explicou detalhadamente as repercussões da troca de cada componente do motor e justificou que a Mercedes modificou apenas a parte que mais a preocupava para o restante da disputa.

"Vou chegar na resposta, mas preciso fornecer algumas informações básicas. A chamada unidade de potência, o dispositivo completo que impulsiona o carro para a frente, é formado por sete componentes diferentes. O ICE, o motor de combustão interna, o turbo, o MGU-H, o MGU-K, o armazenamento de energia, a bateria, o controle eletrônico que acompanha, e o sistema de exaustão ― esses são os set elementos", falou Allison. "Cada um destes sete elementos são permitidos em quantias limitadas durante todo o campeonato. Se você substitui qualquer um destes sete elementos acima do máximo permitido, então você tem uma punição de dez posições por cada elemento excedido", explicou.

"No nosso carro, sabemos que será um desafio chegar ao fim do ano com o motor de combustão interna que Lewis tinha, os três que ele tem liberados. Então tínhamos de escolher um momento sensato para introduzirmos um novo para termos uma chance de chegar ao fim do ano em boa forma", justificou. "Agora, claro que nós poderíamos ter substituído toda a unidade de potência, mas se você faz isso, você substitui cada um desses sete elementos, sendo punido com dez posições pelo primeiro e aí dez posições pelo segundo e, claro, você fica no fundo do grid. Então, no momento em que você troca mais de dois elementos, você vai para o fundo do grid. No nosso caso, a área que queríamos uma garantia máxima para o restante da temporada era o motor de combustão interna", concluiu.

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