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Mercedes culpa Red Bull por "avalanche de comentários nas redes" contra Hamilton

Toto Wolff considera que as declarações feitas pelos rubro-taurinos após o acidente do GP da Inglaterra causaram mais polarização na Fórmula 1. Além disso, o dirigente voltou a defender a celebração da Mercedes em Silverstone

30 jul 2021 - 10h02
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Lewis Hamilton venceu o GP da Inglaterra após polêmica com Max Verstappen
Lewis Hamilton venceu o GP da Inglaterra após polêmica com Max Verstappen
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

A Mercedes responsabilizou a Red Bull pela avalanche de criticas a Lewis Hamilton nas redes sociais. Na visão de Toto Wolff, as palavras ditas pelos rubro-taurinos no calor do acidente do GP da Inglaterra acabaram por aumentar a polarização na Fórmula 1.

Em Silverstone, Hamilton e Verstappen bateram ainda na primeira volta, em um acidente que culminou com o abandono do holandês. A cúpula da Red Bull foi rápida em culpar o britânico e usou palavras duras para criticar a atuação do heptacampeão em casa.

Toto Wolff vltou a defender a celebração de Hamilton na Inglaterra
Toto Wolff vltou a defender a celebração de Hamilton na Inglaterra
Foto: Steve Etherington/Mercedes / Grande Prêmio

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Lewis acabou vítima de ataques raciais e ganhou a defesa não só da Mercedes, mas também da Fórmula 1, da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), da própria Red Bull e também de algumas outras equipes e pilotos.

Na quinta-feira, após a FIA descartar o recurso da Red Bull, que pretendia aumentar a punição de 10s aplicada a Hamilton na Inglaterra, a Mercedes acusou a cúpula do time dos energéticos de "tentar manchar o bom nome e a integridade esportiva de Lewis Hamilton".

Falando à emissora inglesa Sky, Wolff culpou os rivais pela chuva de críticas a Hamilton nas redes sociais.

"Acho que os comentários que foram feitos, certamente por emoção, foram diretamente contra um heptacampeão mundial", disse Wolff. "Palavras como 'amadorismo' não deveriam ter espaço e isso desencadeou uma avalanche de comentários nas redes sociais, muita controvérsia, além de mais polarização. Acho que nós, como esporte, deveríamos fazer o contrário. Deveríamos diminuir a escalada", ponderou.

Assim como já tinha feito antes, Wolff também defendeu a celebração de Hamilton e da Mercedes e reiterou que Christian Horner, chefe da Red Bull, tinha dito a ele que Verstappen estava bem.

"Você só pode confiar nas informações que tem e a informação que tínhamos no momento, que eram do próprio Christian, diziam que ele estava ileso. Também perguntei para outro membro sênior da Red Bull, que me disse que ele estava ok e tudo correndo bem", explicou. "Também questionamos a imprensa a caminho do pódio se ele estava ok e todos disseram que estava", insistiu.

"Então vencemos do GP da Inglaterra depois de perder cinco corridas. Era a corrida de casa do Lewis e foi por isso que a comemoração foi grande", justificou. "Mas, de novo, isso depende da perspectiva que você olha. Se os Verstappen estão no hospital por exames de precaução e ele não se sentiu bem, aí você vê aquilo na TV enquanto está perdido, também como competidor você tem essa percepção. E isso precisa ser respeitado", encerrou.

A Fórmula 1 volta a acelerar nesta sexta-feira com o treino livre 2 do GP da Hungria, que tem início às 10h (de Brasília, GMT-3). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.

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