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Mercedes admite frustração com ponto extra de Verstappen no Catar: "Sentimento amargo"

Chefe da Mercedes, Toto Wolff revelou sensação mista após conquistar vitória no Catar, mas ver Max Verstappen assinalar a volta mais rápida no último giro para ficar com o ponto extra

25 nov 2021 - 11h00
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Toto Wolff admitiu incômodo com volta mais rápida de Max Verstappen no Catar
Toto Wolff admitiu incômodo com volta mais rápida de Max Verstappen no Catar
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

VERSTAPPEN x HAMILTON: DÁ PARA APONTAR FAVORITO NA F1 2021?

A disputa pelo título mundial da Fórmula 1 segue absolutamente parelho, com cada ponto contando na batalha final pela glória. Com Max Verstappen apenas oito pontos à frente de Lewis Hamilton no Mundial de Pilotos, se tornou importante somar até mesmo o ponto extra de volta mais rápida, que ficou com o holandês no Catar. O chefe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu que ver o #33 terminando a corrida com o tento foi frustrante, principalmente após a prova dominante do britânico.

"O sentimento inicial é amargo", disse o chefe da Mercedes ao portal britânico Sky Sports. "Os dois Campeonatos Mundiais são muito importantes agora. Lewis [Hamilton] foi demais, mas esse ponto que eles conseguiram é de certa forma frustrante. Mas é ótimo que tenhamos vencido a corrida", ressaltou.

"A parte boa é que o carro estava rápido e parece que estamos em uma boa posição", disse. "Lewis controlou a corrida do iníco ao fim e isso é um bom indicador do que está por vir em Arábia Saudita e Abu Dhabi", afirmou.

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Max Verstappen garantiu a volta mais rápida do GP do Catar em seu último giro em Losail (Foto: Red Bull)

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Wolff disse que já esperava o equilíbrio no campeonato, que chega indefinido à reta final, restando apenas duas etapas para o encerramento. As duas vitórias seguidas de Hamilton com a Mercedes deram fôlego à equipe na briga, já que Verstappen chegou a abrir 21 pontos na liderança após a corrida do México.

Toto reconheceu o início complicado de temporada dos alemães e lembrou das mudanças no regulamento de 2021 para 2021 — que foram poucas, mas suficientes para mexer com o campeonato.

"Se você nos dissesse que estaríamos na briga na Arábia Saudita, eu teria assinado embaixo", admitiu. "Acho que não começamos bem e não fomos bons o suficiente, as regras também não nos ajudaram. Quem acabar vencendo o campeonato, o fará com méritos", acredita Wolff.

Por fim, o dirigente austríaco ainda falou sobre como seria caso a Red Bull termine com a mão na taça. Segundo ele, inegavelmente a situação o afetaria, mas não tanto quanto se pode esperar. Seria a primeira derrota da Mercedes desde 2014, quando começou a era híbrida — de lá para cá, a escuderia alemã venceu todos os títulos, de Pilotos e Construtores.

"Me custaria uma noite sem dormir, talvez duas, seria irritante, mas poderíamos aguentar — não é o fim do mundo", destacou. "Voltaríamos mais fortes na próxima temporada e nas que estão por vir", encerrou.

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