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McLaren vê regulamento para 2022 "restritivo" e descarta "coisas como difusor duplo"

Segundo James Key, diretor-técnico da McLaren, por conta do restritivo regulamento de 2022, as mudanças acontecerão, mas "serão sutis": para ele, vão ser bem longe de difusores duplos

20 out 2021 - 04h32
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A McLaren acredita que “mudanças sutis” vão acontecer em 2022
A McLaren acredita que “mudanças sutis” vão acontecer em 2022
Foto: Fórmula 1 / Grande Prêmio

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É verdade que muitos recursos utilizados na Fórmula 1 geram questionamentos e indagações sobre serem de acordo com as regras ou não. O difusor duplo da Brawn em 2009 — que, mais tarde, a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) decretou ser um item regular — é um exemplo: campeã do Mundial de Construtores e de Pilotos com Jenson Button, a questionada ferramenta supostamente melhorava a aerodinâmica dos carros das equipes Brawn, Williams e Toyota.

Por isso, para 2022, a F1 tenta acertar no novo regulamento para não abrir brechas para essas questões. Mas, segundo James Key, diretor-técnico da McLaren, não significa que não acontecerão. Para ele, o desenvolvimento de recursos 'auxiliares' serão sutis. Nada que ganhe um grande escândalo na mídia para chamar atenção: "Acho que há muitas sutilezas a serem exploradas. E essa será a jornada que teremos em 2022", explicou.

"Você não verá difusores duplos e esse tipo de inovação enorme. O regulamento é muito restritivo para isso. Mas haverá outras ideias e maneiras inteligentes de abordar as coisas que começaremos a detectar quando esses carros forem lançados", continuou ele.

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Os difusores duplos da Brawn causaram polêmica na temporada de 2009 (Foto: Reprodução)

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Com um inédito regulamento e um novo carro-conceito, muitas equipes decidiram parar o desenvolvimento do carro em 2021 para focar na temporada que está por vir, sob a promessa de corridas mais emocionantes, com mais ultrapassagens. Questionando se o aprimoramento do carro do ano que vem pode balançar a hierarquia atual da Fórmula 1, Key expõe suas probabilidades: é difícil que aconteça, mas ele "espera que a distância entre as equipes seja mais próxima".

"A infraestrutura, o legado, os métodos, conhecimentos e cultura que se tem numa equipe vencedora dão um pouco de vantagem", opinou ele. "Você tem um tipo de crença e confiança, tem as ferramentas nas quais acredita e está familiarizado com elas", acrescentou.

"Eu acho que parte do legado que as equipes maiores têm, mesmo que tenham que cortar seus orçamentos, todo o investimento que foi feito antes e todas as pesquisas ainda vão dar um pouco de proteção e um pouco de vantagem. Portanto, suspeito que a hierarquia será razoavelmente semelhante. Mas espero que seja mais próxima", seguiu Key.

"Eu suspeito que vai ser um pouco complicado para começar, porque tenho certeza que todo mundo ainda tem pouco conhecimento sobre esses carros quando eles forem lançados. Mas, com o passar do tempo, e com regras um pouco mais restritivas, isso vai aproximar as coisas, e veremos se essa hierarquia desaparecerá", concluiu.

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