PUBLICIDADE

McLaren revela danos em carro de Ricciardo na Hungria: "Não tínhamos nada nas mãos"

McLaren reconheceu que os danos sofridos no carro de Daniel Ricciardo impediram totalmente o australiano de brigar por pontos no GP da Hungria

5 ago 2021 - 09h53
Compartilhar
Exibir comentários
Ricciardo segurou Verstappen em boa parte da corrida, mas foi superado e terminou em 11º
Ricciardo segurou Verstappen em boa parte da corrida, mas foi superado e terminou em 11º
Foto: AFP / Grande Prêmio

Em meio a uma tortuosa primeira temporada pela McLaren, Daniel Ricciardo sofreu mais um revés pela equipe de Woking no GP da Hungria. Após sofrer com danos ocasionados pela batida de Charles Leclerc - este impulsionado pelo erro de Lance Stroll -, após o 'big one' da largada, Ricciardo bem que tentou, mas acabou fora dos pontos na caótica corrida do Hungaroring. Segundo ele e a equipe, não havia como fazer nada mais.

Ricciardo explicou um pouco dos problemas que enfrentou na corrida e que limaram as chances dele e da McLaren pontuarem, após Lando Norris ter abandonado por ser abalroado por Valtteri Bottas. Por conta dos muitos danos no carro, avaliou que a corrida foi uma experiência "longa e dolorosa" para ele e que chegou a sentir dó de si próprio em dado momento.

"Sei que soa negativo, mas, pelos danos sofridos, a corrida ficou bem comprometida. É claro que você quer chegar ao fim para buscar pontos, talvez outras maluquices aconteçam, mas foi uma corrida bastante complicada para nós, no fim das contas. Tivemos danos o suficiente para termos uma corrida longa e dolorosa", afirmou ao site europeu F1i.

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! .

Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!

Daniel Ricciardo foi atingido por Charles Leclerc e rodou na largada, mas conseguiu voltar para a corrida
Daniel Ricciardo foi atingido por Charles Leclerc e rodou na largada, mas conseguiu voltar para a corrida
Foto: AFP / Grande Prêmio

"Deu para permanecer na zona de pontos por um tempo, mas não conseguimos atacar o pelotão. Isso [os danos] nos impediu de atacar. Sempre que nos aproximávamos de alguém, perdíamos downforce. Senti dó de mim mesmo no carro e de toda a equipe, porque minha corrida e a de Lando haviam acabado. Foi um dia difícil para a equipe", analisou.

Andreas Seidl, chefe da McLaren, veio a público corroborar o que australiano apontou. De acordo com Seidl, o carro #3 sofreu tamanhos danos que limitaram a potência e o ritmo do MCL35M.

"No carro do Daniel, creio, a asa dianteira foi danificada, assim como os bargerboards. As novas peças sofreram danos pesados. O assoalho na parte dianteira, perto das rodas do lado direito, ficou muito danificado também. Era um déficit gigantesco, provavelmente de 0s8 por volta, somado às consequências naturais que algo assim tem no stint", disse Seidl.

"Simplesmente não tínhamos ritmo com todos os danos que o carro teve que lidar no fim. Daniel tentou, mas também ficou preso atrás de George Russell por um tempo. Ele acabou com os pneus e, somado aos danos que já tinha, o desgaste foi mais alto que o normal, então não tínhamos nada nas mãos para brigar por alguma coisa, infelizmente", lamentou.

A F1 retorna apenas no fim do mês, após as férias de verão, com o GP da Bélgica.

Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade