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McLaren pede discussão sobre aumento do teto de gastos para encontrar "soluções justas"

Andreas Seidl, chefe de equipe da McLaren, apontou a sobrecarga com os altos custos da temporada e pediu uma discussão em relação ao teto de gastos

26 mai 2022 - 11h44
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Daniel Ricciardo
Daniel Ricciardo
Foto: McLaren / Grande Prêmio

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O novo teto orçamentário da Fórmula 1 ainda é algo que gera discussão no paddock. Recentemente, a Red Bull se juntou à Ferrari no pedido pelo aumento do limite de gastos à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) — Christian Horner, chefe dos taurinos, inclusive, apontou as questões inflacionários que estão dificultando a vida das equipes. Contudo, diferente das ponteiras, as equipes do meio de pelotão não são tão fãs da ideia. A McLaren, por exemplo, está num meio-termo.

Desde o início do ano, Zak Brown, CEO dos carros laranjas, já se dizia contra um possível aumento do teto de gastos. Mas, agora, o chefe da equipe, Andreas Seidl, explicou que as demandas do campeonato de 2022 e os altos custos estão sobrecarregando os times. Ele, portanto, dá força ao apelo dos italianos e taurinos.

"Está claro para nós que manter o limite de custos é uma necessidade absoluta para o esporte", disse Seidl, em entrevista ao site RaceFans. "Não é segredo que estávamos fazendo de tudo para introduzir esse limite orçamentário e também para os números que estamos tendo agora", acrescentou.

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Teto de gastos é uma das grandes questões da Fórmula 1 2022 (Foto: McLaren)

"Ao mesmo tempo, acho importante que, se surgirem circunstâncias excepcionais como as que temos neste ano —se você apenas olhar para nossas contas de serviços públicos e olharmos para o aumento inacreditável dos custos de frete —, é possível ter um discussão entre todas as equipes junto à FIA para encontrar soluções justas", seguiu.

O orçamento para esta temporada foi reduzido à quantia de US$ 140 milhões (aproximadamente R$ 673 milhões, na cotação atual), cerca de US$ 5 milhões (próximo dos R$ 24 milhões) a menos em comparação à 2021. É uma tentativa da categoria em equilibrar as disputas e os gastos de cada equipe. E, por isso, Seidl prevê a oposição das equipes menores em relação ao aumento deste limite.

"Existem equipes que estão em uma posição esportiva favorável no momento. Equipes que não estão correndo no limite, então não têm esse problema. Obviamente, eles não querem abrir mão dessa vantagem esportiva que estão tendo no momento porque veem isso como uma vantagem para eles", declarou ele.

"É por isso que você tem posições diferentes, o que é normal na Fórmula 1, faz parte do jogo. Cada equipe é muito oportunista. Isso faz parte da competição em que estamos e é por isso que é importante que você tenha uma gestão forte na Fórmula 1 em assuntos como esse, para nos guiar na direção certa, no melhor interesse de todo o paddock e do esporte", encerrou.

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